Facções de Confecções: Prefeitos e comerciantes defendem o Pró-Sertão e temem o pior

6/10/2017   12h20


“Esse programa {Pró-Sertão} foi um incremento para a economia do município que não trabalhava com o ramo da indústria têxtil e dependia das 46 indústrias cerâmicas, hoje só temos 18. A preocupação do MPT deveria ser com tudo o que deu certo”, disse o prefeito de Parelhas, Alexandre Petronilo. Na cidade existem atualmente 13 facções. Ele contou que estava preocupado e defendeu o diálogo entre o MPT e a Guararapes para evitar o pior. “O Brasil precisa manter os empregos”.

 

 

São José do Seridó conta com 15 facções que garantem a sobrevivência da população movimentando mais de R$ 700 mil na economia local. A prefeita Maria Dalva afirma que a renda gerada pelo Pró-Sertão é de mais de 60% do Produto Interno Bruto do município e que o setor gera mais emprego do que a Prefeitura. “É 150% a mais do que temos na prefeitura local”, disse.

 

 

O comerciante José Medeiros enfatiza que os empregos gerados pelo Pró-Sertão são importantes para toda cidade porque “movimenta do supermercado ao comércio local e até padarias. Assim o dinheiro não sai da cidade, que cresce junto”, afirmou. Segundo ele, a região ressurgiu das cinzas após o ciclo virtuoso do algodão. “Hoje dependemos das facções”, garante.

 

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