Presidente da EMBRAPII visita CTGAS-ER e aposta no futuro da Energia Eólica

12/01/2018   14h19

“O CTGAS-ER tem um potencial enorme, para desenvolver um setor em que tenho que apostar, a energia eólica”, afirmou o professor Jorge Almeida Guimarães, diretor-Presidente da EMBRAPII-Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial, que visitou o Centro de Tecnologias do Gás e Energias Renováveis, para conhecer a expertise, a infraestrutura tecnológica e o potencial do CTGAS-ER e do SENAI /RN. Ele foi recebido pelo presidente do Sistema FIERN, Amaro Sales de Araújo e pelo presidente do Conselho Superior do CTGAS-ER, Flávio Azevedo. Durante três horas as ações executadas pelo Centro foram repassadas, ensejando indagações do dirigente da EMBRAPII, interessado em conhecer detalhes de determinados procedimentos. Ao final, ele visitou laboratórios e tomou conhecimento de pesquisas em execução.

 

Ao abrir a reunião, Amaro Sales disse da importância da visita, pela força empregada pela EMBRAPII visando a inovação, área primordial para o desenvolvimento da indústria. “ Nesse momento de crise, nada melhor do que a união, para superar as dificuldades”, destacou. Em seguida, Flávio Azevedo analisou a situação econômica do Nordeste, enfatizando a falta de estrutura que prejudica os estados menores e de menor poder político, como o Rio Grande do Norte, que detém o maior número de parques eólicos e não produz nenhum equipamento, necessário para implantação e operação das unidades geradoras de energia. No entanto, ele frisou ser possível tornar os estados menores mais atrativos, “transformando as ideias em empresas, fazendo o conhecimento gerar empregos”.
A diretora Executiva do CTGAS-ER, Cândida Amália Aragão, fez uma demonstração detalhada do centro, desde sua fundação, através de um consórcio entre o SENAI e a Petrobrás, com a matriz de suporte tecnológico e as pesquisas nos laboratórios, até as atividades de educação profissionalizante. Em seguida o diretor do Instituto Senai de Inovação-ISI, Antonio Medeiros, relacionou as atividades que serão desenvolvidas, em apoio ao CTGAS-ER, após a unidade entrar em operação.

 

Encerrando a reunião de trabalho, o professor Jorge Almeida relacionou as atividades desenvolvidas pela EMBRAPII, que visa facilitar, sem burocracia, os projetos de inovação, para atender as demandas das indústrias. Ele revelou que a empresa é avaliada em 22 itens, pelos órgãos de fiscalização, vem aumentando gradativamente o desempenho na execução de projetos e deu uma luz, para o sucesso, que é o aproveitamento da inteligência dos jovens: “ A Cabeça da gurizada é uma riqueza infinita. O talento não escolhe onde vai nascer”, reforçou o gestor.
Participaram também da reunião, Djalma Barbosa da Cunha Júnior, diretor de Inovação da FIERN; Roseanne Azevedo, diretora Regional do SENAI-RN; Uilame Umbelino Gomes, diretor Presidente da FAPERN; Paulo Waldemiro, diretor Administrativo-Financeiro da FAPERN; Júlio Rezende, diretor de Desenvolvimento Tecnológico e de Inovação da FAPERN; Eduardo Viana, diretor de Operações do SEBRAE/RR e Paulo Isabel, coordenador de Pesquisas do CTGAS-ER.

 

EMBRAPII

 

A EMBRAPII (Associação Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial) é qualificada como uma Organização Social pelo Poder Público Federal desde setembro de 2013. A assinatura do Contrato de Gestão com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações – MCTIC ocorreu em 2 de dezembro de 2013, tendo o Ministério da Educação – MEC como instituição interveniente. Os dois órgãos federais repartem igualmente a responsabilidade pelo seu financiamento.

 

A contratação da EMBRAPII parte do reconhecimento das oportunidades de exploração das sinergias entre instituições de pesquisa tecnológica e empresas industriais, em prol do fortalecimento da capacidade de inovação brasileira. Ela tem por missão apoiar instituições de pesquisa tecnológica, em selecionadas áreas de competência, para que executem projetos de desenvolvimento de pesquisa tecnológica para inovação, em cooperação com empresas do setor industrial.

 

A EMBRAPII atua por meio da cooperação com instituições de pesquisa científica e tecnológica, públicas ou privadas, tendo como foco as demandas empresariais e como alvo o compartilhamento de risco na fase pré-competitiva da inovação. Ao compartilhar riscos de projetos com as empresas, tem objetivo de estimular o setor industrial a inovar mais e com maior intensidade tecnológica para, assim, potencializar a força competitiva das empresas tanto no mercado interno como no mercado internacional.