Sondagem Especial da FIERN sobre segurança e a indústria potiguar

6/09/2017   17h22

 

Além de impactar no caixa das empresas – que perdem bens e gastam mais dinheiro para evitar novos prejuízos -, o aumento da insegurança afeta negativamente a produtividade das empresas. Primeiro, porque elas tendem a desviar recursos que seriam aplicados na atividade produtiva para contratar segurança privada e algum tipo de seguro contra roubo ou furto. Na outra extremidade, estão os trabalhadores que tendem a se concentrar menos no trabalho quando vivem em regiões pouco seguras. A falta de segurança também afeta as decisões de investimento, em termos de localização das empresas, prejudicando a economia como um todo. O que chama a atenção, de imediato, nos resultados comparados da Sondagem é o fato de as empresas potiguares serem mais afetadas pela falta de segurança do que a média nacional. Todavia, investem menos em prevenção do que as demais.

 

 

De acordo com a Sondagem, como proporção do faturamento, as indústrias potiguares dispendem menos com segurança do que a média nacional. Sobre este aspecto, é importante considerar que a escalada da falta de segurança é mais ou menos recente no Rio Grande do Norte relativamente a outras regiões mais industrializadas do país. Os gastos com segurança são mais um dentre vários custos sistêmicos que afetam a produtividade da indústria nacional. A segurança pública é atribuição do Estado, com custos já socializados nos impostos pagos pelas empresas e cidadãos.

 

A Sondagem potiguar sobre segurança assinala que crimes de roubo/furto ou vandalismo afetam mais a indústria da construção do que o agrupamento das extrativas e de transformação. As primeiras são mais atingidas nos canteiros de obras, enquanto o segundo grupo são vitimadas, com mais frequência, por roubo/furto de cargas. É o que mostra a Sondagem Especial sobre o tema Segurança e como ele afeta a atividade das empresas industriais, aplicada pela FIERN, em parceria com a CNI, junto a 68 empresas das indústrias Extrativas e de Transformação e da Construção, entre os dias 3 e 17 de abril de 2017.

 

CONFIRA A ÍNTEGRA DA SONDAGEM