Desenvolvendo ações junto a parceiros de todo o ecossistema econômico do Rio Grande do Norte, o MAIS RN, núcleo de pensamento e planejamento estratégico contínuo da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN), chega aos oito anos nesta segunda-feira (18), com foco na metodologia da tríplice hélice. Atuação que consiste em defender agendas e realizar parcerias junto a instituições acadêmicas, ao empresariado potiguar e ao poder público resulta em diversas entregas para apontar os caminhos do desenvolvimento econômico do estado.

 

Instituições de ensino, órgãos governamentais e entidades representativas do setor produtivo parceiros, que compõem as três hélices da metodologia, ressaltaram a importância do MAIS RN ao longo desses oito anos de atuação.

 

A presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Norte (CREA/RN), Ana Adalgisa Dantas, destacou o trabalho conjunto com o MAIS RN para a produção de uma agenda para o desenvolvimento do estado, que será entregue aos candidatos das Eleições Gerais de 2022. “O MAIS RN é muito importante por ser uma ferramenta de informação para o desenvolvimento não apenas do CREA, mas para todo o RN”, declara.

 

“Através do nosso acordo de cooperação técnica, utilizamos o MAIS RN como ferramenta e direcionador para produzir uma agenda para o desenvolvimento, construída com auxílio dos engenheiros e agrônomos das diversas regiões do estado. Queremos mostrar a importância, as soluções, problemas e oportunidades que o RN tem para o desenvolvimento através das engenharias, agronomia e geociências”, explica a presidente do CREA/RN.

 

O diretor da Universidade Potiguar (UnP), Guilherme Guerra, também ressaltou a importância do núcleo para a Academia. “A parceria entre a FIERN e a UnP, por meio do MAIS RN, representa uma oportunidade para estudantes e docentes contribuírem para o crescimento econômico do estado, por meio de projetos de extensão. A nossa Universidade se sente parte importante nesse processo”, expressa.

 

O núcleo da FIERN possui parceria com a universidade por meio de um acordo de cooperação técnica, firmado no último mês de maio. Entre os objetivos do acordo, está a construção conjunta de conhecimento no compartilhamento de dados, informações e soluções. Além disso, a parceria implantou uma célula do MAIS RN na UnP, onde é possível que os universitários utilizem as informações geradas pela inteligência de dados do núcleo para aplicar nos projetos e estudos.

 

De acordo com Larissa Dantas, Gerente de Relações Institucionais da 3R Petroleum, “o MAIS RN se consolida cada vez mais como um catalisador para o desenvolvimento do estado, agregando informações que são essenciais para a tomada de decisões da iniciativa privada e para a criação de políticas públicas”.

“Tem grande importância nos últimos anos pelo apoio ao Fórum Potiguar de Petróleo e Gás, entendendo que esta indústria que representa mais da metade do PIB industrial no RN, está renascendo no solo potiguar”, destaca a gestora.

 

O superintendente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no estado (SEBRAE-RN), Zeca Melo, também aponta a importância do MAIS RN para a iniciativa privada. “O MAIS RN subsidia e orienta o planejamento do SEBRAE-RN e é parceiro, principalmente, na área das energias renováveis e de petróleo e gás”.

 

“Participamos ativamente das comissões temáticas que o MAIS RN auxilia, como também realizamos ações específicas com trocas de dados e informações para a melhoria do trabalho do SEBRAE-RN. Desejo vida longa ao MAIS RN, de quem o SEBRAE-RN é parceiro desde a concepção”, afirma Melo.

 

A presidente do Sindicato das Indústrias da Fiação e Tecelagem em Geral do RN (SIFT/RN), Helane Cruz,também relata a experiência de parceria junto ao núcleo. “O MAIS RN traduz a história do nosso setor em poucos cliques”, afirma.

 

“Para entender o tamanho do desafio do nosso setor, a reunião com o time do MAIS RN foi fundamental. Analisamos de forma macro a realidade da fiação e tecelagem do estado, mas também de forma estratégica — traçando um o raio-X do setor e, na sequência, como estamos posicionados frente a outros segmentos”, relata a presidente do SIFT/RN. “Analisar os dados sem conflito de interesse pela parte que me apresentou os números, foi fundamental para pensar nosso futuro enquanto setor”, conclui.