Bhaskara Canan – De estagiário a técnico das Comissões Temáticas do Sistema FIERN

12/06/2019   16h44

 

O técnico das Comissões Temáticas do Sistema FIERN, Bhaskara Canan, é o entrevistado da semana na série em que a Unidade de Comunicação conversa com colaboradores, que nos bastidores, compõem a história da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte. Bhaskara está na instituição desde 1975. Ele chegou como estagiário, aluno do Atheneu Norte-rio-grandense, onde fazia o curso profissionalizante de Secretariado Executivo. Ao todo, incluindo o estágio, são 44 anos de serviços prestados em prol da indústria potiguar.

 

Confira a entrevista:

 

Depois de 1975, ano da sua chegada ao SENAI, como foi a evolução de sua carreira profissional no Sistema FIERN?  Depois de estagiário fui contratado como auxiliar administrativo, passando a responder pelo almoxarifado do SENAI/CET Clóvis Motta. Depois fui professor.

 

Como se deu essa mudança de função?  Uma vez tendo concluído o curso superior em Ciências Biológicas, e tendo me submetido a concurso no SENAI, passei exercer as funções de professor.

 

Lembra-se de alguma experiência desse trabalho que lhe marcou?
São muitas as experiências desse período. Mas com certeza o que mais me marcou foi o ambiente de trabalho pela organização, metodologias, instalações e finalidades. Foi no SENAI que aprendi o que é e como deve funcionar uma instituição de ensino e como ocorre o processo ensino aprendizagem.

 

Poderia falar um pouco da sua formação, e como foi seu caminho nos estudos?
Sempre fui aluno de instituições de ensino da rede pública (Atheneu e UFRN) tendo sido, desde criança, atraído pelas coisas do mundo natural. Face às condições da minha família, os recursos financeiros sempre foram escassos, o que dificultava bastante a vida de estudante. Mas, nunca deixei de adquirir os livros necessários. Os meus pais faziam questão de que o material didático necessário não faltasse. Assim, tive a oportunidade de ler os principais autores da minha área de conhecimento e de formar uma pequena biblioteca.

 

Alguma lembrança marcante da época em que estudava?
Sim. Inesquecível o dia em que uma professora determinou que um texto em língua inglesa fosse lido para apresentação na aula seguinte. Chegado o dia da referida aula um colega de turma começou a apresentação lendo o texto e fazendo sua exposição na própria língua inglesa. A professora observou que a apresentação fosse feita em língua portuguesa, ao que o aluno retrucou: E a senhora não sabe Inglês? (risos).

 

Gostaria de falar um pouco sobre sua família?
Pelo lado paterno venho de uma família de imigrantes libaneses expulsos do seu país, o Líbano, pelos turcos durante a primeira guerra mundial. Somos poucos.

 

Como tem sido para você trabalhar no Sistema FIERN atualmente?
Atualmente desempenho outras funções, distintas das de professor. É outro desafio, em outro contexto. Tem sido um ótimo aprendizado e que me dá prazer.

 

No seu trabalho como um todo, tem alguma coisa que sempre te emociona?
Como diz o cantor “são muitas emoções”. Sempre estudei e trabalhei focado nas questões de meio ambiente, o que é de diversas formas desafiante e emocionante. Hoje as questões ambientais são de extrema importância para a indústria o que torna sua abordagem, tentativas de entendimento e de encaminhamento um grande desafio e, portanto, emocionantes.

 

Para finalizar, o que gostaria de dizer aos seus colegas de trabalho sobre o Sistema FIERN?
O Sistema FIERN se constitui numa excelente oportunidade de trabalho que deve ser valorizada.