Comissão de Inovação da FIERN conclui 1ª edição do projeto que leva educação empreendedora para escola

17/11/2022   17h17

 

A Comissão Temática de Inovação, Ciências e Tecnologia (COINCITEC) da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN) finalizou, nesta quinta-feira (17), a primeira edição do projeto Empreendedorando, que levou educação empreendedora para alunos da Escola Estadual Professor Luiz Antônio, em Natal. No evento de encerramento, foi apresentada uma retrospectiva das ações e os alunos puderam mostrar seus projetos de empreendedorismo.

 

Os estudantes tiveram aulas teóricas e práticas, bem como momentos de imersão em tecnologias digitais, ao longo de dez encontros divididos em quatro meses. Na etapa prático-teórica, os alunos aprenderam sobre criatividade, design thinking, pensamento visual, modelo e ambiente de negócios, além de idealizarem um produto ou serviço, desenvolvidos com base nos conhecimentos adquiridos ao longo dos encontros.

 

Já na fase de imersão tecnológica, que aconteceu na Sala Microsoft do SENAC-RN, os estudantes se aprofundaram nos debates sobre realidades virtual, aumentada e mista, bem como tiveram contato com Renato Rodrigues, especialista em Tecnologias Educacionais do SENAC-RN.

 

O projeto é uma iniciativa do Grupo de Trabalho 2 da COINCITEC — “Educação e Formação: Empreendedorismo & Talentos”, liderado pelo diretor do Parque Tecnológico Metrópole Digital, Rodrigo Romão. O GT2 representa o eixo “Educação Empreendedora”, dentro das principais temáticas abordadas na Comissão de Inovação da FIERN e, no momento, tem como objetivo levar conhecimento sobre empreendedorismo para alunos de escolas públicas do estado e capacitá-los em educação empreendedora.

 

Para o presidente da COINCITEC, Djalma Barbosa da Cunha Júnior, “é muito importante que os alunos percebam que quando estão fora da sala de aula, é possível avançar”. “Quando avançamos, mesmo que um pouco, para fora da zona de conforto, conseguimos enxergar diversas oportunidades”, afirma.

 

 

“Os alunos estão de parabéns. Foi plantada, no coração de cada um, uma ideia para que eles sejam a mola propulsora desse projeto no nosso estado. As escolas públicas muitas vezes não dão as condições de os alunos serem empreendedores, então é preciso haver esse estímulo. Além disso, é dever nosso cobrar das entidades públicas de fazer com que isso aconteça. Todos hão de ganhar porque é o potencial de geração de novos negócios para fazer nossa economia girar”, comenta Djalma.

 

A assessora de relações institucionais do Núcleo de Apoio à Gestão de Inovação da FIERN (NAGI/FIERN), Helen Buonora, ressalta que “quando começamos a pensar nesse projeto, queríamos gerar a oportunidade de plantar uma semente do empreendedorismo no Ensino Médio e técnico”.” Que bom que os alunos agarraram essa oportunidade e que essa semente já rendeu frutos, com ideias sendo colocadas adiante”, completa.

 

Já o diretor do Parque Tecnológico Metrópole Digital e do GT 2 da COINCITEC explica que o projeto nasceu com o ideal de levar o conhecimento sobre empreendedorismo e inovação para um público que normalmente não tem acesso. “Em conversas que tivemos com representantes de secretarias municipais e estadual de Educação, percebemos uma lacuna na formação a respeito desse tema. Por isso criamos um projeto piloto para mostrar que é possível, com algum esforço, fazer algo nesse sentido”, aponta.

 

 

“A grande entrega é mostrar que, quando há o mínimo de acessibilidade para alunos, que mesmo não tendo uma formação no assunto, é possível ter muitas boas ideias, que é o primeiro grande passo para ser um empreendedor. Queremos que o projeto sirva para mostrar que, se bem organizado e com a infraestrutura necessária, é possível fazer esse projeto escalar”, acrescenta Romão.

 

O aluno Daniel Vitor fez parte do grupo que idealizou um aplicativo para facilitar o contato entre idosos, familiares e cuidadores, como também para gerir o trabalho de cuidado e assistência aos idosos. “Fico muito grato com a oportunidade desse projeto. Foi muito legal poder pensar fora da caixa. Não foi fácil, mas foi muito satisfatório ver o resultado desse trabalho ao final”, relatou.

 

 

A estudante Pâmela Elisa também agradeceu pela oportunidade de participar do projeto. “Foi um projeto muito especial. O grupo olhou para nós como estudantes com potencial de inovar e deu as condições para fazermos isso. Fico muito feliz e sou muito grata a toda a organização do projeto pela oportunidade”, declarou.

 

A professora Baraklein Sousa, da Escola Estadual Professor Luiz Antônio, ressaltou a importância da iniciativa para os alunos. “A oportunidade de pensar fora da caixa e de viver momentos em locais externos que eles não teriam chance de conhecer em ocasiões normais foi muito proveitosa e importante para a formação deles. Estou muito orgulhosa pelos alunos terem desempenhado essas atividades e, em nome da diretoria, digo que as portas da escola estão abertas para dar continuidade ao projeto”, afirmou