O ambiente de estímulo à inovação no Rio Grande do Norte tem avançado, mas precisa evoluir ainda mais no próximo ano com as ações que estão sendo articuladas entre as entidades que representam o setor produtivo, órgãos governamentais e instituições de ensino e pesquisa. Essa foi uma das principais conclusões a que chegaram os participantes da sessão da COINCITEC (Comissão Temática de Inovação, Ciência e Tecnologia da Federação das Indústrias do Estado Rio Grande do Norte), na manhã desta quarta-feira (9).

 

Presidente do COINCITEC e diretor da FIERN, Djalma Barbosa da Cunha Júnior, disse que a reunião foi um momento para “os diversos atores” que atuam na inovação no Estado fazerem suas avaliações e projeções sobre como está a utilização da metodologia do Projeto ELI (Ecossistema Local de Inovação) e como se desenvolveu o planejamento e integração entre as instituições parceiras, que atuam nos programas de inovação. “Isso é muito relevante para dimensionar o que foi realizado ao longo do ano e para o planejamento, porque, no próximo ano, teremos enormes desafios”, afirmou.

 

 

Gestora do Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação (NAGI) e Secretária Executiva da COINCITEC, Susie Alves Silva de Macêdo, lembrou que o ecossistema articulado no Rio Grande do Norte entre as entidades, com o objetivo de estimular iniciativas inovadora, conseguiu a inscrição, neste ano, no Prêmio Nacional de Inovação da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE). Ela destacou também as adesões “acima das expectativas” ao primeiro edital do IEL-RN de incentivo às startups, pelo programa Soluções 4.0.

 

Durante a reunião, Carlos von Sohsten, gestor do Programa de Inovação Aberta, fez a aplicação de uma enquete com os conselheiros do COINCITEC por intermédio da qual houve o diálogo sobre o Plano de Ação Integrado, os resultados esperados e a aplicação do método nas ações voltadas para o incentivo à inovação.