Comitê discute regulamentação da frota de pesca de atuns

29/05/2019   11h52

 

A Sessão do Comitê Permanente de Gestão de Atuns e Afins prossegue nesta quarta-feira (29), no auditório João Victor de Holanda, da Casa da Indústria, sede do Sistema FIERN. Os empresários, técnicos e gestores dos Ministérios da Agricultura e Pesca, da Economia, da Defesa, além dos representantes da CNI (Confederação Nacional da Indústria), discutem a regulamentação da frota de pesca dos atuns. O Comitê definiu, nesta quarta, a formação de um grupo de trabalho para analisar critérios que deverão constar na portaria que vai detalhar a regulamentação da frota de pesca de atum e a melhor forma de orientar pescadores e empresas para cumprir essas normas.

 

O Comitê de Gestão de Atuns e Afins está reunido, pela primeira vez em Natal. Desde ontem, os integrantes do colegiado discutem os aspectos que envolvem o desenvolvimento do setor. A reunião desta quarta-feira é coordenada pelo diretor do Departamento Nacional de Desenvolvimento e Ordenamento da Pesca, Jairo Gund.

 

“A pesca do atum tem regras internacionais e normas de segurança que precisam ser seguidas”, afirmou Gabriel Calzavara, presidente do Sindicato da Indústria de Pesca do Rio Grande do Norte (SINDIPESCA-RN), ao destacar algumas das discussões que estão em andamento na reunião. Ele acrescentou que este fórum trata das políticas públicas do país para o setor da pesca oceânica.

 

 

Além disso, o Comitê deve definir o plano que vai ser apresentado à comunidade internacional no sentido de garantir que a pesca brasileira utilize métodos sustentáveis e equilibrados, ao mesmo tempo em que envia as informações atualizadas aos órgãos globais de cooperação e acompanhamento.

 

Atualmente, o Brasil pesca em torno de 50 mil toneladas de atum por ano. Há sete anos, essa pesca ficava próxima de 25 mil toneladas, o que demonstra a tendência de crescimento. Do Rio Grande do Norte sai 80% das exportações brasileira deste pescado.

 

O Comitê reúne, nestes dois dias, na Casa da Indústria, gestores e técnicos dos Ministérios da Agricultura e Pesca, da Economia, da Defesa, CNI, Sindicatos da Indústria de Pesca Oceânica e de Pesca Artesanal.