Desconheço país que se sustente sem indústria forte e inovadora, diz presidente da CNI

10/06/2019   17h17

A inovação precisa ser vista como estratégia nacional e motor do crescimento econômico. Aliada às reformas estruturantes, como a da previdência e a tributária, é a inovação que determinará a capacidade de o Brasil competir em um ambiente internacional de crescente pressão tecnológica. “Precisamos de uma política de ciência, tecnologia e inovação robusta e de longo prazo”, disse o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, na abertura do 8o Congresso Brasileiro de Inovação da Indústria, organizado a cada dois anos pela CNI e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

O líder empresarial aproveitou a presença de parlamentares, como a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), líder do governo no Congresso, assim como o governador de São Paulo, João Dória, e o secretário-executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Julio Semeghini, para destacar a urgência de consolidar um pacto entre governo e o setor produtivo para aprimorar o ambiente de inovação no país, resultando em aumento e produtividade e competividade para o Brasil.

“Dada a velocidade das transformações impostas pela era da economia digital, que exige respostas rápidas e articuladas, a indústria brasileira se coloca à disposição do governo, do Parlamento e da sociedade, para ajudar na consolidação de um projeto de Nação de longo prazo, que traga segurança para investir no que acreditamos ser o motor do crescimento econômico: a inovação”, disse Robson Braga de Andrade.

De acordo com ele, tem crescido essa percepção no meio industrial. Pesquisa divulgada pela CNI nesta segunda-feira mostra que de um terço dos empresários acredita que, para garantir a sustentabilidade de seus negócios, a indústria nacional precisa dar um grande salto de inovação nos próximos cinco anos, planejando aumento dos investimentos em inovação no período. “Em que pese a expansão do setor de serviços, desconheço um país que se sustente economicamente sem uma indústria forte e inovadora”, garantiu o presidente da CNI.