Passando pela história do Nordeste brasileiro, o cenário atual, a crise e as perspectivas de futuro, a economista e socióloga, Tânia Bacelar, participou, na tarde desta sexta-feira (25), da reunião de diretoria da FIERN.

 

“O Nordeste mudou muito e para melhor. Não basta retomar o crescimento da economia”, disse ela ao enfatizar a necessidade de saber para onde a região deseja desenvolver-se. “O mundo mudou muito e nós temos que ir além deste debate sobre como a gente aumenta a taxa de crescimento do PIB”, concluiu.

 

Com a palestra “Nordeste: Tendências recentes e perspectivas”, ela trouxe um retrospecto histórico da região, desde a geografia, economia, desenvolvimento social, industrialização.  “Nós perdemos o trem da indústria, mas foi da indústria do século 20. E a indústria no mundo mudou. Parte da agenda do século 20 caducou”, destacou Bacelar afirmando que a região possui um novo desafio estratégico.

 

 

A economista fez uma breve análise sobre a energia eólica na região, principalmente pela ausência de indústrias, com exceção da Bahia e do Ceará. “A energia eólica é muito simbólica, mas é um santo com pés de barro. Conseguimos trazer para cá, mas não trouxemos a indústria que produz o equipamento”, ressaltou.

 

O presidente da FIERN, Amaro Sales, agradeceu pela vinda da economista, que aceitou o convite da Associação Nordeste Forte, na qual ocupa a presidência.

 

 

 

 

Por Anna Claudia Costa, jornalista – UNICOM/FIERN