O entrevistado da semana da série de entrevistas “Eu faço parte dessa história”, feita pela Unidade de Comunicação do Sistema FIERN, é Edmilson França do Nascimento, auxiliar administrativo do setor de protocolo do Sistema FIERN. Uma pessoa de bem com vida e comprometido com o trabalho que desempenha há onze anos. Ele conta sobre seu tempo de escola, sua família, trabalho e fala sobre o momento que Brasil atravessa. Confira a entrevista:

 

Poderia falar um pouco da sua formação, e como foi seu caminho nos estudos?

 

Comecei meus estudos no ano de 1977, em 1986 próximo de concluir o ensino médio sofri um atropelamento e por esse motivo minha vida de estudante parou por 10 anos, retomei os estudos em 1997, e tem sido um período de luta até dos dias de hoje.

 

 

Alguma lembrança marcante da época em que estudava?

 

Não é, e nem nunca foi o meu estilo, o meu jeito de ser, mas, quando estudava na segunda série na Escola Municipal Ivonete Maciel, todos os colegas estavam fazendo travessuras em sala de aula, e em dado momento, eu não lembro exatamente o motivo, joguei com todo gosto a pasta com os livros em cima da carteira, e fez um enorme barulho, e quando eu vejo, lá vem o diretor correndo com uma régua na mão pra saber quem teria feito o barulho, nisso, fiquei apreensivo, pois acreditava que os colegas iriam me entregar, mas felizmente eles não falaram nada, e não apanhei de régua (risos), lembro dessa passagem até hoje.

 

Gostaria de falar um pouco sobre sua família?

 

Tenho uma família que é realmente sinônimo de família mesmo, onde todos se ajudam, todos se reúnem em datas importantes. Tenho cinco irmãos, somos quatro homens e duas mulheres, e quatro sobrinhos. O mais velho tem 23 anos e faz faculdade. Minha mãe é, e sempre foi, uma grande mãe, muito cuidadosa com todos os filhos e netos

 

 

Há quanto tempo está no Sistema FIERN?

 

Trabalho há 11 anos no Sistema FIERN fazendo parte do SENAI.

 

Depois disso como foi a evolução de sua carreira profissional?

 

A evolução é que hoje sou quase um doutor em relação a protocolo (risos), ou seja, adquiri uma larga experiência no trato com documentos e encomendas, e protocolo virtual. Nesse período fiz dois cursos sobre atendimento, que reforçaram mais ainda meu traquejo no trato com clientes, tanto internos, quanto externos principalmente. Gosto muito do que faço, a ponto de ter falado para um chefe que dependendo de minha pessoa gostaria de permanecer sempre no setor.

 

Como se deu a sua mudança de função?

 

Na verdade, a mudança foi apenas de uma empresa para outra, pois trabalhei pelo período de seis meses no Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte como terceirizado da ADEFERN, onde também foi uma experiência muito boa. O destino me colocou diante de uma grande mulher e amiga de trabalho chamada Elizabeth Schuler Dias, e de Dra. Clineide Alves, e quando terminou meu contrato de trabalho, Beth, que é esposa de Jaime Dias, me fez o convite para trabalhar aqui no Sistema, de pronto aceitei e estou aqui até os dias atuais.

 

 

 

 

Lembra-se de alguma experiência desse trabalho que lhe marcou?

 

De todas as eleições que participei no TER, e que também, eu trabalhava na Côrte, e sempre chegava com os processos para entregar aos desembargadores, havia um em especial, que se chama Heriberto Escolástico, que me apelidou de “terrorista”, porque eu chegava na Côrte fazendo “terrorismo” em relação aos processos (risos), isso me marcou bastante; e aqui na FIERN, o que marcou foi a emoção que senti ao assistir ao show da Alcione e da SESI Big Band.

 

 

Como tem sido para você trabalhar no Sistema FIERN atualmente?

 

Atualmente ainda continua muito bom, mas existe uma certa apreensão, pois devido à crise econômica que assola o nosso país, já há tempos, que leva empresas a demitir funcionários, e isso não é bom para ninguém, então bate a insegurança, mas acredito que essa fase difícil para todos vai passar e tudo ficará bem como antes.

 

No seu trabalho como um todo, tem alguma coisa que sempre te emociona?

 

Sempre o carinho que recebo, não só de todos os que fazem parte do Sistema FIERN, mas também dos clientes externos.

 

 

Para finalizar, o que gostaria de dizer aos seus colegas de trabalho sobre o Sistema FIERN?

 

O que tenho a dizer a todos é que por mais difícil que esteja lá fora, e porque não dizer aqui também, digo que todos trabalhem em prol do Sistema, com muita garra e coragem. É daqui que tiramos nosso sustento, e como falei, a crise está grande para todos, aqui é nosso porto seguro.

 

Gostaria de acrescentar mais alguma informação sobre sua história no Sistema?

 

Até agora foi, e está sendo muito bom, desejo que continue assim. Quero agradecer a Jayme Dias, que me trouxe para o Sistema, e também ao meu primeiro chefe de condomínio, Orildo Sávio.

 

Por Jô Lopes – jornalista – Unicom/Sistema FIERN