Escola recebe selo e certificado de bioprevenção do Programa Reinicie

13/08/2020   19h22

O Programa Reinicie, executado em parceria entre o SESI-RN e o SEBRAE, tem auxiliado escolas da rede de ensino privada do Estado na adesão aos protocolos de bioprevenção. O programa recebeu adesão de 105 estabelecimentos de ensino em treze municípios do Rio Grande do Norte — Natal, Caicó, Ceará Mirim, Currais Novos, Extremoz, Goianinha, Macaiba, Macau, Mossoró, Parelhas, Parnamirim, Santo Antonio e São Gonçalo do Amarante. Nesta quinta-feira, 13, o Colégio Extensivo, em Nova Parnamirim, foi a primeira escola a receber o selo e o certificado que ateste a adequação às recomendações de biosegurança.

Coube aos superintendentes do SESI-RN, Juliano Martins, e do SEBRAE-RN, José Ferreira de Melo Neto, fazerem a entrega do selo e do certificado na própria escola, que passou pelas três etapas do programa.

 

“Assim que estiveram autorizadas a retomar as atividades presenciais, as escolas devem estar adequadas e com os protocolos estabelecidos. Essas condutas preventivas definidas asseguram que podem preservar a saúde de seus colaborares e alunos e ajuda a passar segurança aos pais e responsáveis dos estudantes. Esse programa garante as orientações necessárias para que tenham esses cuidados”, disse Juliano Martins.

 

“Há um cuidado e preocupação dos empresários com a bioprevenção. Neste programa em parceria com o SESI, mais de 100 escolas que aderiram, o que mostra que este setor, que é tão importante, também busca solução para uma abertura a curto prazo”, disse José Ferreira de Melo Neto.

 

 

 

 

A escola Extensivo, com base na orientação que recebeu dos técnicos, fez uma série de adaptações para estar apta à retomada das atividades presenciais. O número de alunos por sala foi reduzido, as carteiras ficaram com seus locais marcados com distanciamento definido de acordo com o protocolo, os corredores foram sinalizados, uma série de cartazes com orientação sobre prevenção estão fixados, os professores e demais colaboradores foram capacitados e estão sendo feitas reuniões como o país, além de outras medidas preventivas.

 

Nesta quinta-feira, os superintendentes do SESI-RN e SEBRAE visitaram também a escola MapleBear, em Nova Parnamirim, onde o programa está sendo aplicado.

 

A ideia do projeto é apoiar esses empreendimentos a estruturar e organizar processos internos e protocolos, colocando em prática medidas preventivas para assegurar tranquilidade dos pais, alunos, professores e demais envolvidos no ensino ou que circulem nos colégios. Foi articulado um “arranjo institucional”, junto a esse público com consultorias especializadas capazes de atender a essa demanda de bioprevenção no ambiente escolar, desde a parte de higiene, distanciamento e atendimento.

Isso porque pesquisa feita pelo Sebrae apontou que 95% das escolas já conhecem as normas estabelecidas, mas precisam de auxílio para implantá-las.

 

A campanha ‘Reinicie’ envolve capacitações, consultorias e outras ferramentas, como cartilhas nas áreas de comércio, serviços, indústria e agronegócios, que serão disponibilizadas para download. O suporte contempla ainda vídeos explicativos, oficinas, palestras e orientações técnicas.

 

A equipe do SESI faz um diagnóstico para identificar em que etapa a escola, que aderiu ao programa, está na preparação para retorno às atividades. A partir daí, elabora um plano de ação sobre como a escola deve se continuar ou iniciar, dependendo de que nível está na preparação, para o retorno com segurança, levando em considerações os cuidados que devem adotados.

 

Depois que esse plano de ação é executado, os especialistas fazem uma avaliação para constatar se todas as medidas foram aplicadas e se há condições dos protocolos de biossegurança serem cumpridos no retorno. Só então, o estabelecimento poderá receber o selo que atesta a adequação.

 

A aplicação do Reinicie nas escolas tem, assim, diversas etapas. Em uma delas, denominada “alinhamento da demanda e diagnóstico” é feita uma pesquisa “com perguntas que irão nortear toda a consultoria”. Também são tiradas dúvidas oriundas das respostas do formulário; apontados os processos que a empresa possui de boas práticas de higiene; nivelado o trabalho e feito o planejamento das demais atividades que serão realizadas como criação de novos processos e remodelagem e/ou exclusão de processos existentes.

 

Em outra fase, é feita a “orientação das Boas Práticas”, na qual é entregue um documento com as orientações repassadas para os colaboradores da empresa e sugestão do plano de ação para implementação das medidas propostas. Na terceira etapa, é elaborada uma planilha para dimensionamento e escala da equipe; definido um padrão de comunicação visual para orientação de colaboradores e público (caso necessário); um Plano de Prevenção, feitas as reuniões para verificação de resultados, e apresentação do plano de prevenção e avaliação da incorporação das boas práticas.