A FIERN articula com o governo do Estado, o Ministério da Infraestrutura, a Petrobras, a Agência Nacional de Petróleo e entidades representativas do setor uma solução para garantir o acesso às infraestruturas de gás natural, para assegurar o fornecimento regular e com tarifas que propiciem condições mais competitivas às indústrias do Rio Grande do Norte.

 

Uma reunião nesta sexta-feira, por videoconferência, com a participação do presidente do Sistema FIERN, Amaro Sales, da governadora Fátima Bezerra, dos secretários Aldemir Freire (Planejamento e Finanças), Jaime Calado (Desenvolvimento Econômico), da presidente da Potigás, Larissa Dantas, e interlocutores do governo federal, empresas do segmento e demais instituições reforçou a necessidade de soluções com agilidade para a demanda do setor industrial do Rio Grande do Norte.

 

 

Em carta enviada nesta semana ao presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, o presidente da FIERN, a governadora, o presidente da RedePetro, Gutemberg Dias, a presidente da ABPIP (Associação Brasileira de Produtores Independentes de Petróleo e Gás Natural), Lívia Valverde Almeida Santos Carvalho, e a presidente Potigás destacaram a necessidade de ampliar a distribuição do gás natural no Rio Grande do Norte.

“Para isso, é necessário que a Petrobras adote medidas imediatas para garantir e viabilizar o acesso às infraestruturas de gás natural, consistentes em Gasodutos e na Unidade de Processamento e Gás Natural (UPGN) de Guamaré, sem o qual não será possível essa solução”, destaca a carta.

 

Durante a reunião desta sexta-feira por videoconferência, o presidente da FIERN e a governadora também reafirmaram que o prazo de 18 meses, sinalizado pela estatal para uma solução à reivindicação, é muito longo. Assim, defenderam uma alternativa com mais agilidade e destacaram que há meios técnicos e estrutura para que se consiga resolver a questão de forma mais rápida.

 

Na reunião, outro ponto citado foi que em breve haverá um novo operador nessa concessão, uma vez que a Petrobras está em processo de venda de seus ativos no Rio Grande do Norte. Por isso, a estatal deve “nos documentos que regularão a transação, a obrigatoriedade do adquirente respeitar o acesso à unidade de processamento”.

 

Amaro Sales ainda lembrou a importância do fornecimento de gás natural para a indústria potiguar com tarifas justa. Ele disse que isso é um dos aspectos que ajudam na competitividade das empresas, uma vez que energia se constituem em um dos insumos fundamentais para a produção.