FIERN lança nova etapa do MAIS RN com plataforma digital

7/08/2019   13h13

 

A promoção do potencial e dos diferenciais dos municípios do Rio Grande do Norte como mecanismo para captar investimentos e gerar desenvolvimento socioeconômico é a proposta da nova fase do MAIS RN, com o lançamento de uma plataforma digital, na manhã desta quarta-feira, dia 7, no auditório da Casa da Indústria. O lançamento ocorreu durante o Fórum “O MAIS RN e o desenvolvimento municipal” que reuniu prefeitos, secretários, assessores de Prefeituras, além de vereadores.

 

Na abertura, o presidente da FIERN, Amaro Sales de Araújo, fez uma defesa do pacto do MAIS RN com os municípios. E enfatizou a importância de, nesta nova fase, uma plataforma digital que traça um novo rumo para os municípios, dentro de um plano de desenvolvimento de polos regionais. “O MAIS RN é um plano, uma ferramenta de planejamento para o Estado e para os municípios potiguares”, afirma.

 

O presidente acredita que com o Fórum atingirá três objetivos. Primeiro, aproximar o plano MAIS RN dos municípios, por meio de gestores, assessores e técnicos que atuam no desenvolvimento econômico em âmbito municipal. Segundo, apresentar a plataforma digital de divulgação das potencialidades municipais em articulação com o MAIS RN. E por último, estimular o diálogo entre os municípios para o desenvolvimento econômico dos polos regionais.

 

O evento contou ainda com a participação dos presidentes da Federação dos Municípios do RN (Femurn), José Cassemiro, da Federação das Câmaras Municipais (Fecam), Paulinho Freire, além do secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Jaime Calado. A parceria com essas instituições, segundo o presidente da FIERN, é essencial para a execução do plano de desenvolvimento estratégico MAIS RN.

 

O presidente também historiou a elaboração de um plano de desenvolvimento sustentável para o Rio Grande do Norte articulado com governo, setor produtivo e instituições em um pacto pensado para 20 anos, ressaltou a colaboração do assessor Marcos Formiga na condução do projeto junto a consultoria Macroplan e de Rogério Marinho, à época secretário de desenvolvimento econômico do Estado. “Fazer um projeto pensado para 2035 é uma iniciativa de pensar grande o futuro do RN”, destacou Amaro Sales.

 

 

Na primeira versão, lançada em 2014, o MAIS RN trazia 147 ações, sendo 37 prioritárias nas áreas de ambiente de negócios competitivo, infraestrutura e logística, serviços públicos e eficientes e capital humano. E com a atualização em 2018, com a agenda potiguar 3019-2022, 40 ações prioritárias com ênfase no equilíbrio fiscal, educação, saúde e segurança. “Não propomos nenhuma ação no MAIS RN, que não pudesse ser realizada. E, se cumpridas, há cinco anos, a situação seria bem diferente”, disse.

 

O pacto proposto, ainda em 2014, trazia metas, indicadores e resultados que, se seguidos, tem o potencial de transformar a realidade do estado. “O pacto é uma ideia que não podemos abandonar. Com a energia dos municípios, a ajuda da Femurn e Fecam, levaremos adiante o pacto pelo RN. Porque sem cooperação não haverá superação”, ressaltou.

 

A crise financeira e fiscal do estado, na avaliação de Amaro Sales, é também resultado do adiamento de decisões necessárias, que foram sugeridas aos governantes no programa, mas não foram tomadas. “O Rio Grande do Norte precisa da união de todos em torno de uma agenda comum e de novas parcerias que fomentem oportunidade”, afirma. “O papel do MAIS RN, aliado aos municípios, além de nortear todos esses passos, é provocar indignação. Não devemos nos acomodar em ser um estado rico de projetos pequenos. Precisa dos projetos necessários, a unidade de esforços e direcionamento apropriado”, frisa Amaro Sales.

 

Também participaram do Fórum, o secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico, Sílvio Torquato; os diretores primeiro tesoureiro da FIERN, Roberto Serquiz; primeiro secretário, Heyder Dantas; diretor Alberto Serejo; o presidente do Sindleite, Dalton Cunha; o superintendente do Sebrae, Zeca melo; o presidente da Associação Comercial, Itamar Manso, e o representante do IFRN, professor Belchior de Oliveira.

 

 Por Sara Vasconcelos