FIERN participa 4ª edição do Fórum Onshore Potiguar, em Mossoró

26/11/2021   15h15

Foto: Wilson Moreno

 

A abertura do novo mercado de petróleo e gás no Rio Grande do Norte, a partir da alteração de rota da Petrobras, e as oportunidades de produção e exploração em terra foram temas destacados na 4ª edição do Fórum Onshore Potiguar, realizado nesta quinta-feira (25), em Mossoró. O evento teve a participação do diretor da FIERN Marcelo Rosado, representando o presidente Amaro Sales na solenidade de abertura, e também como mediador do principal painel.

 

A sexta edição do Fórum, com ênfase no setor de petróleo e gás das regiões Norte e Nordeste, promovida pela Redepetro-RN e Sebrae, reuniu especialistas, membros da cadeia produtiva de petróleo e gás, representantes do Governo do Estado e da agência reguladora.

 

Marcelo Rosado destaca que esta edição trouxe para discussão os avanços realizados, em relação ao ano anterior, e os encaminhamentos para 2022 acerca da atividade de gás e petróleo em terra e águas rasas, além de tratar sobre a cadeia produtiva, com os fornecedores de bens e serviços nesse segmento.

 

“O Rio Grande do Norte tem um protagonismo, uma liderança do petróleo onshore e é o maior atrativo para produção. E o mercado deseja avançar ainda mais. Analisamos os bons resultados já alcançados em relação a mesa de negociação do Reate, no ano passado, dentro da agenda estabelecida pelo Ministério de Minas e Energias, mas é preciso debater como conseguir fazer mais”, frisa o diretor.

 

Foto: Felipe Lima

 

Segundo Rosado, que também é diretor do MAIS RN, o cenário é bastante promissor para atração de investimentos para o setor, mediante ao aumento do valor de mercado do barril de petróleo e também do preço do gás que está valorizado. “ Os investidores estão mais otimistas para atuar e o setor está mais organizado, mas ainda é preciso melhorar e agilizar a legislação para dar mais segurança jurídica”, disse.

 

Neste sentido, ele lembra que o projeto de lei estadual sobre a atividade de distribuição de gás natural ainda se encontra na Assembleia Legislativa. E é preciso ajustes para estar mais alinhada à Nova Lei do Gás (Lei nº 14.134/21), de modo a garantir a segurança jurídica necessária para que o estado do RN continue atraindo investimentos.

 

Também foram abordados, no evento, os novos contratos de fornecimento de gás com distribuidoras estaduais e o acesso a infraestruturas essenciais.

 

A partir de 1º de janeiro do próximo ano, o Rio Grande do Norte terá suprimento de gás natural fornecido diretamente pelas empresas produtoras independentes, que aumentaram significativamente a produção de gás na Bacia Potiguar.

 

Rosado mediou o Painel “Reate: Avaços e Desafios”, junto com Karine Fragoso Karine Fragoso como nova diretora-geral da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP), Hugo Saad da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Carlos Agenor do Ministério das Minas e Energias (MME) e Anabal Santos da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Petróleo e Gás (ABPIP).

 

Sobre o REATE

O Programa de Revitalização das Atividades de Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural em Áreas Terrestres (Reate) foi criado, em 2019, com o propósito de buscar avanços na implementação de uma política nacional que fortaleça a atividade de exploração e produção de petróleo e gás natural em áreas terrestres. O objetivo é estimular o desenvolvimento de uma indústria forte e competitiva, com produção crescente e pluralidade de operadores e fornecedores de bens e serviços.