Os caminhos para um Brasil mais inovador, as tendências para o futuro da inovação e novas tecnologias no país foram algumas das questões abordadas na abertura do Congresso Brasileiro de Inovação da Indústria, que chega este ano à sua 9º edição.

 

O presidente do Sistema FIERN, Amaro Sales de Araújo, os diretores Djalma Barbosa e Marcelo Rosado, participam do evento que acontece, nesta quarta e quinta-feira, dias 9 e 10, presencialmente para convidados, no World Trade Center, em São Paulo. E pela primeira vez de forma virtual, por meio de plataforma com capacidade para mais de 15 mil acessos simultâneos.

 

Em seu discurso de abertura, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, destacou que é preciso pensar a longo prazo e trabalhar para que a inovação venha a se tornar realidade em nosso país. “Devemos construir, com urgência, uma visão de longo prazo em que a inovação seja a prioridade e o principal vetor para a inserção internacional do Brasil na era do conhecimento”, disse.

 

A inovação tem ganhado espaço sem precedentes na agenda de desenvolvimento de países ricos e emergentes, mas o Brasil ainda caminha a passos lentos. Dados mais recentes do Índice Global de Inovação mostram que o Brasil investe apenas 1,27% do PIB em Pesquisa e Inovação.

 

De acordo com o presidente da CNI, o Brasil ocupa a 57ª posição no Índice Global de Inovação, ranking que avalia 132 países. Em seu discurso ele explicou que essa colocação não está de acordo com a grandeza do país, nem com a excelência e expertise dos empresários brasileiros e com o dado de que o Brasil é a 11ª economia do mundo.

 

A abertura contou ainda com Sérgio Freitas, ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovações substituto, que apresentou ações do governo federal na área de inovação; com o presidente da FINEP, general Wanderley de Souza; o presidente do Sebrae, Carlos Melles, e demais presidentes de federações das indústrias de todo Brasil.

 

No encerramento da solenidade, o líder da MEI e presidente do Conselho de Administração do Grupo Ultra, o empresário Pedro Wongtschowski leu um manifesto do movimento em prol da inovação. “As empresas inovam porque são movidas pela própria sobrevivência e que o fazem na certeza de que quem não inova sucumbe”, conclui Wongtschowski.

 

Também participam do evento, os superintendentes do SENAI-RN, Emerson Batista, e do IEL-RN, Juan Saavedra, o diretor executivo do ISI-ER e CTGAS-ER, Rodrigo Mello, e a assessora do NAGI Helen Buonora.

 

Ao longo dos dois dias, 77 palestrantes debatem as tendências da inovação no Brasil e no mundo. Nos 5 mil metros quadrados de espaço, há exposição de tecnologias da CNI, Sebrae, SESI, SENAI e empresas patrocinadoras e apoiadoras.

 

Serviço

O 9º Congresso Brasileiro de Inovação da Indústria segue até amanhã e pode ser acessado pelo link: https://www.congressodeinovacao.com.br/