FIERN participa de audiência pública sobre modernização do Proadi, na Assembleia

18/03/2019   18h27

 

Os benefícios e ampliação do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Industrial do Rio Grande do Norte (Proadi) foram debatidos hoje, durante audiência pública, na Assembleia Legislativa, na tarde desta segunda-feira (18). Participaram do encontro, representantes da FIERN, Sebrae, Fecomércio, SEDEC e SET. A FIERN foi representada pelo Diretor João Lima. A modernização do principal programa de incentivos fiscal do Estado visa ampliar a geração de empregos, oportunidades de trabalho e produção e tem mobilizado a classe empresarial e setores da economia.

 

O programa hoje beneficia as grandes indústrias, mas o deputado Kleber Rodrigues (Avante) propôs expandir a política de benefício não apenas às micro e pequenas empresas, como já anunciado pelo Governo, como também incluir empresas do ramo varejista e comércio. Ele afirma que a medida busca promover a geração de empregos para promover o desenvolvimento econômico uma vez que o Rio Grande do Norte tem taxa de desemprego de 13,4%, inclusive acima da média nacional que é de 11,6%. “É preciso incluir as micro e pequenas empresas, como também o setor de comércio como um todo. São os pequenos que geram mais empregos”, disse o deputado.

 

O secretário de desenvolvimento econômico do estado, Jaime Calado, garantiu que o PROADI vai atender também as micro e pequenas empresas. “A determinação do Governo é estender o Proadi para as micro e pequenas empresas, portanto, a partir deste ano elas serão atendidas”, afirma o secretário. Para isso, Calado explicou que o Governo está realizando um estudo de todos os benefícios fiscais existentes e com resultados exitosos na região Nordeste, que irá servir para a adequação do Proadi, como também para implantação de novas políticas.

 

O diretor da FIERN, João Lima, defendeu a importância do Proadi para a operação das empresas e manutenção das atividades, que geram emprego e renda. Na indústria, para cada emprego direto em média outros quatro de forma indireta são gerados. Ele também destacou que a FIERN pôs à disposição do Governo seu corpo técnico para assessorar no que for necessário neste processo de adequação da política de incentivo.

 

O diretor técnico do SEBRAE, João Hélio, enalteceu o PROADI, mas ponderou que o estado precisa ir além de um programa de incentivo fiscal. Ele disse que o Estado precisa desenvolver um plano de desenvolvimento industrial.