FIERN participa de workshop sobre energia eólica offshore e hidrogênio verde

10/03/2022   20h19

O mercado de energia eólica offshore (no mar) e hidrogênio verde foi tema do “Workshop Creation de Hidrogênio Verde e Eólica offshore: um panorama científico, tecnológico e de mercado”, realizado na quarta-feira (9), com a participação da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN) e que destacou a potencialidade do RN nessas duas matrizes da energia renovável.

 

Integrante do MAIS RN, a gestora de políticas públicas Suellen Torres, participou do evento em que foram apresentadas inovações que precisam ser feitas na parte técnica para viabilizar os projetos dessas duas matrizes no Brasil.

 

Ela lembrou que o RN é líder nacional em produção de energia eólica e tem projetos para eólica offshore o que viabiliza a produção de hidrogênio verde. De acordo com os dados apresentados, o Nordeste apresenta o potencial de mais de 300GW no ambiente offshore (condicionados a torres com 150 ou 200 metros). “Nesse cenário, o RN se destacaria devido a atual liderança em produção eólica, visto que além do potencial natural há também uma grande maturidade nos projetos”, disse.

 

Os pesquisadores apresentaram, de forma geral, como se encontram os estudos e pesquisas para expansão no país.

 

Suellen Torres ressalta que o MAIS RN dispõe do painel digital Mapa das Energias Renováveis, que é atualizado mensalmente com informações sobre a produção atual e o que há em construção para energia eólica e solar no estado.

 

Segundo a integrante do MAIS RN, os planos são de acompanhar os passos a serem tomados na energia eólica offshore. “É uma demanda urgente visto a grande capacidade que o estado tem”, comentou.

 

O MAIS RN tem acompanhado os avanços dessas matrizes energéticas no estado, explica ela, e “de forma técnica, o que há de pesquisa, estudo de viabilidade, ficando atento para possíveis articulações”.

 

Além da FIERN, o “Workshop Creation de Hidrogênio Verde e Eólica offshore: um panorama científico, tecnológico e de mercado” reuniu representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) e Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico (SEDEC).