Gerente de Compliance apresenta importância do programa de integridade aos gestores e técnicos da FIERN

16/08/2022   16h34

 

A gerente do Programa Corporativo de Compliance da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN), Gabriella Rebouças, ministrou a palestra “Compliance: melhor prever do que remediar”, na manhã desta terça-feira (16), para gestores e técnicos do Sistema FIERN. A apresentação aconteceu no Espaço Cultural Candinha Bezerra, na Casa da Indústria, sede da Federação.

 

O evento marcou o lançamento do curso “Como implementar um programa de compliance para pequenas e médias empresas”, que será oferecido em parceria com o Instituto Euvaldo Lodi (IEL-RN) e visa a formação de multiplicadores com capacidade de implementar programas nesta área.

 

A vice-presidente da FIERN e presidente do Sindicato das Indústrias de Material e Laminados Plásticos do Estado do Rio Grande do Norte (Sindiplast-RN), Maria da Conceição Tavares, representou a diretoria da Federação no evento. “É uma palestra muito importante para todo o Sistema FIERN, principalmente para os sindicatos associados. É preciso que as empresas deem atenção para a governança corporativa e é isso que o compliance promove”, disse, na abertura do evento.

 

 

O superintendente do Instituto Euvaldo Lodi no Rio Grande do Norte (IEL-RN), Juan Saavedra, compareceu à palestra e destaca a importância do programa. “É um tema sensível para muitas empresas, já que um bom programa de integridade pode ser requisito para realização de contratos com outras instituições”, ressalta.

 

Na palestra, Gabriella explicou o conceito, origem e formas de atuação do programa. “O compliance é um tema denso e complicado, mas que pode ser descomplicado de forma didática e objetiva”, afirma. “Um programa de compliance é regido por três verbos: prevenir, detectar e remediar situações de risco à integridade corporativa”, explica a gestora.

 

 

Também foram apresentados os pilares de sustentação de um programa tais como o comprometimento da alta administração, avaliação de riscos, Código de Ética e Conduta, controles internos, treinamento e comunicação, canais de denúncia e due dilligence. “O termo ‘compliance’ é traduzido como ‘conformidade’, então é um programa voltado à conformidade com políticas e normativos internos e leis externas”, aponta.

 

“O sucesso do programa de compliance está na atuação conjunta de todo o Sistema FIERN para que as leis e normas que regem seu funcionamento sejam seguidas de forma integral, proporcionando não só a qualidade do trabalho desenvolvido, como também a reputação positiva da organização”, completa.

 

Programa de Compliance

Formada por pessoas, sistemas e processos, a Gestão do Programa Corporativo de Compliance estabelece procedimentos para prevenir, detectar e remediar riscos relacionados ao cumprimento de leis e regulamentos sob a perspectiva da ética e da integridade.

 

Esta é a área responsável por verificar se todos os setores do Sistema FIERN estão trabalhando de acordo com normas internas e as leis e regulamentos externos, de forma a evitar situações que possam enfraquecer a Entidade no mercado e abalar sua credibilidade. Para isso, o Programa estabelece a imagem que a empresa quer passar e seu comprometimento em buscar soluções antes que o problema apareça.

 

Nos últimos anos, os Programas passaram a representar uma vantagem competitiva relevante. A iniciativa estimula a atração de investidores e investimentos; atua na identificação de riscos e prevenção de problemas; atribui ganho de credibilidade; melhoria da eficiência e qualidade dos serviços/produtos; aumento da governança; consolidação de uma cultura organizacional; maior sustentabilidade; além da correção efetiva de inconformidades.

 

“No ano passado e em 2020 tivemos o processo de implantação do Compliance, seguindo uma recomendação do Tribunal de Contas da União. Agora, estamos na área da implementação”, explica Gabriella. “Passamos por um momento de revisão dos normativos dos anos anteriores, de atualização do código de ética, das políticas de consequências, de compliance, de riscos e de controles internos”, completa.