A governadora Fátima Bezerra destacou que o governo tem adotado um conjunto de medidas para a recuperação fiscal e retomada da economia do Rio Grande do Norte. E afirmou também que, nesta retomada, tem contado com a contribuição do Sistema FIERN, em um diálogo frequente com os setores produtivos.

 

“Precisamos de um conjunto de medidas, e algumas já adotamos, para tirar o Rio Grande do Norte desta situação”, frisa Fátima Bezerra, ao participar da reunião da Diretoria do Sistema FIERN, na manhã desta sexta-feira (22), na Casa da Indústria.

 

Ela apresentou, na ocasião, as ações que são executadas, “desde o primeiro dia do atual governo”, quando publicou um decreto de calamidade financeira e as ações iniciais para recuperação fiscal. “Isso não foi para alarmar a sociedade, mas precisávamos mostrar a realidade”, assevera a governadora.

 

Algumas medidas, inclusive as que, segundo ela, “não têm grande impacto financeiro” diante de um déficit bilionário, também possuem um significado simbólico relevante, porque demonstram zelo com os recursos públicos. Entre elas, o cancelamento de contratos com restaurante, controle de combustíveis e diminuição da própria diária. “Cada centavo é importante na atual situação”, disse. “E temos que zelar pelo Estado, com competência e espírito público”.

 

A governadora citou números que mostram o rombo nas contas do Estado, que soma R$ 4 bilhões, considerado os “passivos” com servidores, fornecedores e déficit orçamentário projetado para 2019. Nestas circunstâncias, afirma ela, o Governo buscou o diálogo os demais Poderes e órgãos autônomos — como Legislativo, Judiciário, Ministério  Público e Tribunal de Contas —para que deem uma contribuição para o ajuste fiscal. “Tudo isto para tentar trazer o Rio Grande do Norte de volta ao trilho do equilíbrio fiscal, tão necessários neste momento”, enfatiza a governadora.

 

Além do reequilíbrio das contas, Fátima Bezerra reafirmou a importância de garantir a recuperação econômica, ou seja, investimentos com geração de emprego.  “Tivemos a reunião com as empresas do Pró-Sertão, com um diálogo oportuno, e outras iniciativas nesta direção”, afirmou.

 

E também os programas do governo estadual voltados ao incentivo da atividade produtiva, que deverão ser atualizados e modernizados. A governadora citou o Proadi (Programa de Apoio ao Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio Grande do Norte),  que deverá ter mecanismos para incluir micro e pequenas empresas industriais nos benefícios do programa.

 

Além disso, acrescentou a governadora, a própria recuperação fiscal poderá contribuir com a economia do Estado, uma vez que servidores e fornecedores voltam a ter regularidade nos seus rendimentos mensais.