Indústria da Construção registra nova queda em abril

25/05/2021   12h32

A Sondagem Indústria da Construção, elaborada pela FIERN em parceria com a CNI/CBIC, aponta que, no mês de abril de 2021, o indicador de evolução do nível de atividade do setor ficou em 42,4 pontos, mostrando declínio da atividade em relação a março. Trata-se do sexto declínio consecutivo. Apesar disso, o indicador do nível de atividade chegou ao maior valor para um mês de abril desde 2017, quando o indicador alcançou 45,1 pontos. Ademais, o índice encontra-se 24,0 pontos acima do registrado em abril de 2020 (18,4 pontos) e 1,2 ponto superior à sua média para meses de abril (41,2 pontos). De forma semelhante, o índice do número de empregados alcançou 44,7 pontos em abril de 2021, registrando queda do emprego em relação ao mês anterior. Assim como o nível de atividade, o emprego não apresentou aumento em 2021. A Utilização da Capacidade Operacional (UCO), por sua vez, manteve-se em 42%, replicando o desempenho dos meses de fevereiro e março. Com esse resultado, o indicador encontra-se 8 pontos percentuais acima do valor registrado em abril de 2020 (34%), mas 7 pontos abaixo de sua média histórica, atualmente em 49%. Já o índice do nível de atividade efetivo em relação ao usual, que mostra o quão aquecida está a atividade da Indústria da Construção, atingiu 30,1 pontos, revelando que, na percepção dos empresários, a atividade estava abaixo do padrão usual para o período, comportamento que se vem repetindo ininterruptamente desde outubro de 2013.

 

Todos os indicadores de expectativas subiram em maio de 2021, quando comparados ao mês anterior. Em relação ao nível de atividade, aos novos empreendimentos e ao número de empregados, as perspectivas são positivas e mais otimistas. Quanto às compras de matérias-primas, os empresários preveem queda, ainda que menos intensa do que na Sondagem de abril. Devemos destacar que o setor vem enfrentando dificuldades em acessar o mercado de insumos e matérias-primas, conforme já mostrado em sondagens anteriores. A intenção de investimento, por sua vez, voltou a cair, alcançando 29,2 pontos: 5,5 pontos abaixo do índice de abril (34,7 pontos) e 5,2 pontos acima do valor registrado em maio de 2020 (24,0 pontos).

 

Comparando-se os indicadores avaliados pela Sondagem Indústria da Construção potiguar com os resultados nacionais divulgados em 24/05 pela CNI, observa-se que, de um modo geral, as avaliações convergiram, com a diferença de que na indústria nacional, a Utilização da Capacidade de Operação (UCO) subiu de 61% em março para 63% em abril; as expectativas quanto à evolução das compras de matérias- primas para os próximos seis meses continuam positivas; e a intenção de investimentos voltou a crescer, após três quedas seguidas.

 

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