Marcleide de Fátima – 38 anos de história no Sistema FIERN

27/05/2019   16h57

A partir de hoje a Unidade de Comunicação traz para vocês, no Portal e na Intranet, uma série de entrevistas denominada “Quem faz o Sistema FIERN”, com o perfil de funcionários e empresários que contribuem para o desenvolvimento da indústria potiguar. E para abrir a série conversamos com Marcleide de Fátima, hoje lotada na Unicom, que tem 38 anos de serviços prestados à Instituição. Filha de Marinete Targino, mãe de dois filhos (Klaydson e Hudson), e avó de três netos (Enzo Gabriel, Esther Caroline e Yan Bravo), corajosa, determinada e alegre, Marcleide é uma personagem importante na FIERN que tem muita história para contar. Confira a entrevista.

 

Há quanto tempo está no Sistema FIERN?

 

Eu entrei no Sistema com 18 anos de idade. Comecei como ASG, eu era copeira e, na época, existia lanche dos alunos, eu fazia isso pela manhã e à tarde. Mas eu sempre fui muito curiosa e determinada, então comecei a observar, nessa época, Dulce, secretária de Paulo Pereira dos Santos, então diretor do Clóvis Motta. Eu achava bonito o trabalho dela. E eu pedi para carimbar os documentos. E ficava observando como era o trabalho. E fui aprendendo. E quando Dulce faltava, para minha alegria, o diretor me chamava para substituir. Foi assim que começou minha história.

 

Depois disso, como foi a evolução de sua carreira profissional?

 

Depois eu fui trabalhar com Dulce na recepção, atuei também como telefonista em central telefônica, para substituir Aracilda. E era assim: alguém adoecia, coloca Marcleide, alguém vai tirar férias, coloca Marcleide. Nesse tempo Regina estava grávida e era secretária da DPA (hoje CPOG), e fui convidada para tirar a licença maternidade de Regina. Onde aprendi muito e foi um passo importante.

 

Como se deu a sua mudança de função?

 

Quando foi construída a Casa da Indústria, vim pra cá trabalhar já como agente administrativa. Na DPA, passei a trabalhar com técnicos e a conhecer muita coisa do Sistema. Aprendi muito com Enilda, que foi minha gerente por 25 anos, depois trabalhei com Waldenice e também trabalhei com Cândida. Também por esse tempo fui, por duas vezes, convidada para substituir as secretárias do presidente Bira Rocha, por pouco tempo, mas serviu de experiência. Mas não para por aí.

 

 

O que aconteceu depois?

 

Depois de 25 anos no Sistema fui convidada para fazer parte da equipe de Mercado. Josenildo Dantas, que era Diretor de operações do SENAI, precisava de uma pessoa para estar presente nos estandes, que tivesse conhecimento sobre o Sistema, e me indicou, fiquei muito feliz e agraciada com isso. A partir daí comecei a atuar com eventos e não parei mais. Quando surgiu o Departamento de Eventos, fui convidada para fazer parte da Unidade de Relações Públicas e Eventos, que depois se uniu à Unidade de Comunicação formando um só setor que atua englobando essas áreas.

 

Alguma experiência desse trabalho com eventos lhe marcou?

 

Sim. Logo na primeira feira. Eu lembro demais de uma feira em João Câmara, eu cheguei “de paraquedas”, cheguei lá tinha um espaço 3×4, sem nada dentro, eu não sabia como proceder, mas tive apoio dos organizadores, SEDEC, que mobiliaram, ajudaram, e a partir dessa experiência fui deslanchando, aprendendo, adquirindo experiência, fazendo amizade como as pessoas e com isso foi se tornando possível realizar o trabalho.

 

E como tem sido para você trabalhar nessa nova formatação de eventos junto com comunicação?

 

Trabalhar aqui agora na Unidade de Comunicação é uma experiência nova e curiosa como funciona. Eu não fazia ideia de como era uma redação, de todo trabalho necessário para produzir matéria. E dentro do setor a gente vivencia o que os profissionais fazem, a gente aprende, fica sempre atualizado, colabora, é uma experiência incrível.

 

 

Você tem formação superior, como foi trilhar esse caminho?

 

Fiz minha faculdade em Secretariado Executivo, na FACEX, e tenho uma pós-graduação em Gestão Estratégica. Eu sempre fui muito perseverante, eu decidi fazer minha faculdade depois que meus filhos cresceram. Na época, eu trabalhava entre 7h as 11h e 13h as 17h, saía do trabalho correndo, passava em casa e conseguia chegar a faculdade às 19h, ficava na aula até 22horas. Consegui com muito sacrifício terminar minha faculdade.

 

Alguma lembrança marcante dessa época?

 

No dia da minha colação de grau, o meu filho mais velho passou no vestibular. Foi um dia de muita alegria, inesquecível em nossas vidas. Hoje esse meu filho mora na França, faz pós-doutorado, foi muito difícil para ele chegar nesse nível. O meu filho mais novo é técnico de segurança no trabalho e atualmente é Gestor da SSMA em uma empresa de energia eólica, para chegar a esse nível ele também precisou percorrer um árduo caminho.

 

No seu trabalho como um todo, tem alguma coisa que sempre te emociona?

 

Uma das coisas que me deixa muito emocionada é a campanha que fazemos do Papai Noel dos Correios. A gente corre, vai atrás, faz acontecer, pede as doações para as crianças, faz uma criança feliz. Sem falar do que aprendo com essa experiência. E eu ensino aos meus netos. Ensino a importância de contribuir e de colaborar para que eles possam crescer tendo essa consciência.

 

Você tem uma linda família, gostaria de falar um pouco sobre eles?

 

Sou filha de Marinete Targino, minha mãe, que sempre me apoiou, e recentemente, mais ainda, nós somos parceiras, irmãs, amigas, cúmplices, nós temos uma relação muito forte. Tenho dois filhos, Klaydson, casado com Paola e pai de Yann Bravo; e Hudson, casado com Carol, e pai de Enzo Grabriel e Esther Caroline. Eles são tudo em minha vida.

 

Para finalizar, o que gostaria de dizer aos seus colegas de trabalho sobre o Sistema?

 

No contexto atual, o Sistema é muito diferente de há 38 anos. Naquela época, havia um número reduzido, hoje o Sistema mudou porque precisou acompanhar o tempo. O que eu poderia dizer, principalmente aos mais novos é que dê o melhor de si, sempre, faça o melhor trabalho que puder, cumpra a sua missão no trabalho, isso é muito importante, aqui no Sistema ou em qualquer trabalho. É prazeroso poder olhar pra traz e dizer eu fiz e ainda faço parte desse Sistema. Sou muito grata, tudo o que tenho devo ao Sistema FIERN.