Apesar de vagas a menos, mercado de trabalho formal no Brasil teve melhora em junho

28/07/2020   16h14

 

Apesar de todas as notícias negativas sobre o emprego e fechamento de postos de trabalho, no geral, o mercado de trabalho formal no âmbito de Brasil teve melhora em junho quando comparado ao mês de maio. Junho teve 24% mais admissões (172.520) do que o mês anterior e 16% menos desligamentos (166.799). Os dados são do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta terça-feira (28) pelo Ministério da Economia.

 

A melhora fez com que o saldo do mês de junho ficasse negativo em 10.984 vagas, número inferior ao registrado em maio, quando o saldo negativo foi de 350.303. Em junho, foram 895.460 admissões e 906.444 desligamentos. Em maio, foram 722.940 admissões e 1.073.243 desligamentos.

 

Com relação a abril, pior mês em termos das admissões, junho trouxe um incremento de 43% e queda de 41% nas demissões. No acumulado do ano, o saldo do emprego formal fechou o primeiro semestre negativo em 1.198.363, resultado de 6.718.276 admissões e 7.916.639 desligamentos.

 

Em três regiões do país o saldo de criação de empregos foi positivo: Centro-Oeste (10.010), Norte (6.547) e Sul (1.699). A região Sudeste fechou o mês com a perda de 28.521 vagas de trabalho e o Nordeste com saldo negativo em 1.341.

 

Das 27 unidades da federação, 17 registraram saldo positivo de emprego com destaque para os estados de Mato Grosso, em função do cultivo de soja, do Pará, com o bom resultado na construção civil e de Goiás com a produção de álcool e construção civil.

 

O setor com melhor desempenho na criação de vagas em junho foi o da agropecuária com 36.836 novas vagas abertas. Em seguida, está a construção civil que registrou saldo positivo de 17.270 postos de trabalho. No mês anterior, o saldo do setor havia sido negativo.

 

A modalidade trabalho intermitente teve saldo positivo de 5.223 empregos, resultado de 11.848 admissões e 6.625 desligamentos. Já o regime de tempo parcial somou 5.889 admissões e 11.461 desligamentos.

 

Jô Lopes – jornalista FIERN

Com informações do Governo Federal – Ministério da Economia