CNI reforça apoio às reformas estruturantes e à agenda de competitividade do país

23/01/2019   10h20

 

À medida que se aproxima o início da nova legislatura, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) volta a reforçar o apoio pela aprovação no Congresso Nacional das reformas estruturantes de projetos da agenda de competitividade. Em almoço com um grupo de novos parlamentares, nesta terça-feira (22), em Brasília, técnicos e dirigentes da CNI apresentaram pautas prioritárias para 2019 e abriram canais de interlocução para a apresentação de temas que contribuam para a redução da burocracia, a geração de emprego e o crescimento da economia.

 

“A CNI tem convicção de que é preciso fazer as reforma estruturantes, como a da Previdência e a tributária. Não adianta não fazer. Precisamos fazer mudanças, este foi o recado das urnas”, disse o presidente em exercício da CNI, Paulo Afonso Ferreira. Em mensagem ao grupo de dez deputados federais eleitos, o dirigente falou do diálogo aberto e transparente que a indústria mantém com o Congresso Nacional. Em seguida, apresentou a Agenda Legislativa da Indústria, documento preparado há 24 anos pela CNI e que reúne os temas prioritários para o setor produtivo em discussão na Câmara dos Deputados e no Senado.

 

 

EDUCAÇÃO E TRANSPARÊNCIA – Além da pauta do Congresso Nacional, os parlamentares também conheceram o trabalho realizado pelas entidades do Sistema Indústria. O diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e diretor-superintendente do Serviço Social da Indústria (SESI), Rafael Lucchesi, destacou o papel das instituições no apoio ao desenvolvimento econômico e social do Brasil. “O SENAI esteve presente na implantação dos principais projetos industriais do Brasil, sendo a única instituição a preparar e a qualificar a mão de obra para novos empreendimentos”, disse.

 

Lucchesi também falou do papel do SESI na formação de jovens brasileiros com educação básica de qualidade e destacou as conquistas de jovens estudantes em torneios nacionais e internacionais de robótica. Ele analisou, ainda, os desafios de se ampliar o acesso dos brasileiros ao ensino profissional – apenas 8% dos jovens têm formação técnica, na Áustria a parcela chega a 77%. A ampliação desse contingente, por exemplo, é importante para o aumento da produtividade e da competitividade da indústria brasileira.