Pesca de agulhão no Oceano Atlântico e ciência na gestão da pesca é tema de palestra

23/01/2020   17h15

 

A palestra “A pesca de agulhões no Oceano Atlântico e a importância da ciência na gestão da pesca” ministrada pelo Professor Doutor Bruno Morato, da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), e correspondente estatístico do Brasil da Comissão Internacional para conservação do atum Atlântico (ICCAT), foi realizada na tarde desta quinta-feira, 23, pelo Sindicato da Indústria de Pesca do Estado do Rio Grande do Norte (Sindipesca-RN).

 

O ponto alto do evento foi a discussão em torno tamanho mínimo do pescado para captura e preservação. “Esta é a discussão mais forte em pauta no ICCAT”, afirmou o presidente do Sindipesca, Gabriel Calzavara.

 

 

A palestra na Casa da Indústria apontou que existem vários estudos sobre a gestão pesqueira e sobre o crescimento dos peixes. O palestrante falou também sobre a importância da coleta de dados. “A coleta de dados é importante para a avaliação dos estoques, incluindo captura, esforço de pesca e tamanhos dos peixes’, concluiu.

 

 

Dados

 

De acordo com dados do IBAMA, sobre Gestão do uso dos recursos pesqueiros marinhos no Brasil, atualmente, a pesca de atuns e afins no país é realizada principalmente a partir dos portos de Rio Grande (RS), Itajaí (SC), Santos (SP), Recife (PE), e Natal (RN).

Os dados informam ainda que além dos barcos industriais, existem embarcações de menor porte em operação no Brasil, pertencentes a pequenos armadores, capturando atuns e espécies afins, com várias artes de pesca. Essa frota de pequena escala se expandiu rapidamente, tanto em número de barcos, como em área de atuação, operando no momento em praticamente toda a costa brasileira.

 

Jô Lopes – jornalista – Unicom/Sistema FIERN