Presidente do Sistema FIERN destaca que a reforma da Previdência é inadiável

12/02/2019   11h07

 

O presidente do Sistema FIERN, Amaro Sales de Araújo, reafirmou a necessidade da reforma da Previdência para o país retomar um ritmo de desenvolvimento que assegure crescimento da oferta de emprego e um ambiente mais favorável aos investimentos. “A reforma Previdenciária é urgente”, disse, durante entrevista ao “Jornal da 96”, programa da Rádio 96 FM.

 

Amaro Sales destacou que essa mudança no sistema previdenciário é fundamental para que  União tenha redução do déficit nas contas públicas, mas também para que os governos estaduais consigam algum equilíbrio financeiro. “Os Estados estão quebrados. No Rio Grande do Norte, o déficit na Previdência é próximo de R$ 1,5 bilhão por ano”, lembrou.

 

Ele afirmou que o RN precisa também de um Pacto pelo Desenvolvimento, no qual os Poderes constituídos e demais instituições públicas e privadas integram o diálogo e deem suas contribuições. “RN tem situações que precisam ser resolvidas e isto não é possível pela força ou pela mera articulação política, mas sim com um amplo pacto no qual todos colaborem”, acrescentou.

 

O presidente do Sistema FIERN reconheceu que o projeto de lei que autoriza a antecipação de royalties pode ser uma alternativa para sanar de forma imediata a dívida do governo com aposentados e pensionistas, mas ressaltou que é preciso também uma solução estrutural para se garantir melhoria nas contas públicas.

 

Durante a entrevista, ele fez a defesa o Sistema S, que, lembrou, tem previsão constitucional. “os recursos são privados e empregados na formação de mão de obra qualificada”, disse. “O Sistema S fez a qualidade profissional e atua na saúde e segurança do trabalhador”, acrescentou.

 

O presidente do Sistema FIERN disse ainda que o debate sobre a modernização do Proadi deverá ter a participação da entidade representativa da Indústria. A garantia foi dada pela governadora Fátima Bezerra e reafirmada, nesta semana, pelo secretário de Tributação, Carlos Eduardo Xavier.  Ele ressaltou que o programa tem, atualmente, 105 empresas cadastradas e geram pelo menos 25 mil empregos, o que demonstra a importância para atrair e reter empresas no Estado.