Revisão da taxa SELIC e números da inflação de abril são destaques no Drops MAIS RN

12/05/2022   10h22

 

O Drops MAIS RN desta semana traz destaque para a revisão da taxa básica de juros (SELIC), para os números da inflação no mês de abril e para as estimativas do Boletim Focus, do Banco Central. O informativo é produzido pelo MAIS RN, Núcleo de planejamento contínuo da FIERN, e circula de forma remota toda semana, como uma ferramenta de consulta econômica para investidores, sociedade e o empresário industrial.

 

A publicação analisa o aumento de 1% na taxa SELIC, decidido em reunião realizada pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central. Esse é o 10º aumento consecutivo realizado pelo comitê, que define a evolução da taxa a cada 45 dias. O gerente do MAIS RN, Pedro Albuquerque, aponta que “por um lado, o crédito se torna mais caro, contraindo o investimento privado e, por consequência, os empregos; mas também diminui o dinheiro em circulação, contendo o avanço da inflação”.

 

O Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) publicou nesta semana o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação do país. O resultado mostra um crescimento de 1,06% em abril — maior variação para um mês de abril desde 1996. O IPCA já acumula crescimento de 4,29% neste ano e 12,31% nos últimos doze meses. “Isso significa o aumento significativo no preço dos bens de consumo e a perda do poder de compra diante da desvalorização da moeda”, destaca Albuquerque.

 

Também foi publicado o Boletim Focus, que traz as previsões do Banco Central quanto à SELIC e ao IPCA. Quanto à taxa básica de juros, o BC espera crescimento para os próximos meses, chegando aos 13,25%. O boletim prevê piora na inflação, apontando que o IPCA pode chegar a 7,89% (atualmente em 4,29%).

 

Por fim, o Drops MAIS RN traz a posição da Confederação Nacional da Indústria (CNI) sobre o aumento da taxa SELIC. A CNI destaca que a taxa de 11,75% ao ano já era suficiente para reduzir a inflação e a decisão de elevar mais uma vez o percentual piora as expectativas de crescimento da economia.