Sondagem: Expectativas da Indústria da Construção potiguar em relação aos próximos seis meses são otimistas

28/06/2021   11h25

A Sondagem Indústria da Construção, elaborada pela FIERN em parceria com a CNI/CBIC, aponta que, no mês de maio de 2021, o indicador de evolução do nível de atividade do setor ficou em 41,3 pontos, mostrando declínio da atividade em relação ao mês anterior, comportamento que se repete pelo sétimo mês seguido. Apesar disso, o nível de atividade chegou ao maior valor para um mês de maio desde 2018, quando o índice alcançou 43,9 pontos. Ademais, o índice encontra-se 22,2 pontos acima do registrado em maio de 2020 (19,1 pontos), quando o setor sofria impactos da pandemia, e 1,3 ponto abaixo da média para meses de maio (42,6 pontos). Em linha com a queda no nível de atividade, o número de empregados também caiu, mantendo a tendência que vem sendo observada desde novembro de 2020.

 

 

A Utilização da Capacidade Operacional (UCO), por sua vez, manteve-se em 42%, replicando o desempenho dos meses de fevereiro, março e abril. Com esse resultado, o indicador encontra-se 10 pontos percentuais acima do valor registrado em maio de 2020 (32%), mas 7 pontos abaixo de sua média histórica, atualmente em 49%. Já o índice do nível de atividade efetivo em relação ao usual, que revela quanto aquecida se encontra a atividade da Indústria da Construção, atingiu 20,0 pontos, revelando que, na percepção dos empresários, a atividade estava abaixo do padrão usual para meses de maio, tendência que se vem repetindo ininterruptamente desde outubro de 2013.

 

Apesar da desaceleração, em junho de 2021, as expectativas da Indústria da Construção potiguar em relação aos próximos seis meses são otimistas quanto à evolução do nível de atividade, dos novos empreendimentos e do número de empregados. Quanto às compras de matérias-primas, os empresários preveem queda, ainda que menos intensa do que na Sondagem de maio. Como é sabido, o aumento do custo de insumos e matérias-primas é um dos principais problemas enfrentados pelo setor, em todo o país, no momento.

 

A intenção de investimento, por sua vez, voltou a subir, alcançando 29,8 pontos: 0,6 ponto acima do índice de maio (29,2 pontos) e 1,7 ponto sobre o valor registrado em junho de 2020 (28,1 pontos). Comparando-se os indicadores avaliados pela Sondagem Indústria da Construção potiguar com os resultados nacionais divulgados em 25/06 pela CNI, observa-se que, de um modo geral, as avaliações convergiram, com a diferença de que na indústria nacional, as expectativas quanto à evolução das compras de matérias-primas para os próximos seis meses seguem positivas; e a intenção de investimentos ficou praticamente estável (variação de -0,2 ponto), passando de 41,8 para 41,6 pontos.

 

Os resultados da Sondagem Indústria da Construção CNI/CBIC/FIERN, realizada entre os dias 1º e 14 de junho de 2021, mostram que a atividade do setor continuou retraída em maio, e segue abaixo do padrão usual para o período, tendência que vem sendo observada desde fevereiro de 2013, de acordo com a série histórica mensal da Sondagem. O indicador do nível de atividade decresceu 1,1 ponto em maio de 2021, passando de 42,4 para 41,3 pontos, mostrando queda em relação ao mês anterior. Apesar do recuo, o índice atingiu o maior valor para o mês desde 2018, quando alcançou 43,9 pontos. O indicador se encontra 22,2 pontos acima do registrado em maio de 2020 (19,1 pontos).

 

O indicador de evolução do número de empregados recuou 0,3 ponto em maio de 2021, passando de 44,7 para 44,4 pontos, revelando queda em relação ao mês anterior (valores abaixo de 50 pontos indicam retração). Na comparação com maio de 2020, o indicador subiu 5,5 pontos (38,9 pontos).

 

O índice do nível de atividade efetiva em relação ao usual, que mostra o padrão de aquecimento da Indústria da Construção, recuou 10,1 pontos em maio de 2021, passando de 30,1 para 20,0 pontos, mostrando que, na avaliação dos empresários, a atividade do setor estava abaixo do padrão usual para o mês. Na comparação com maio de 2020, o índice aumentou 2,7 pontos (17,3 pontos).

 

Em maio de 2021, a Utilização da Capacidade Operacional (UCO) se manteve em 42%, na mesma situação em que se encontrava nos três meses anteriores e 10 pontos percentuais acima do patamar de maio de 2020 (32%), quando o setor sentia os efeitos da crise econômica causada pelo surgimento da pandemia de Covid-19. O percentual é o maior para o mês desde 2016, quando alcançou 53%. Entretanto, deixa o indicador 7 pontos percentuais abaixo de sua média histórica (atualmente em 49%).

 

Leia a íntegra dos dados e a análise sobre a sondagem
https://www.fiern.org.br/wp-content/uploads/2021/06/Sondagem-Industria-da-Const_maio2021.pdf

 

Para maiores informações sobre a Sondagem Nacional, acessar o link: http://www.portaldaindustria.com.br/estatisticas/sondagem-industria-da-construcao/