Presidente do BNB apresenta balanço das ações do banco em reunião da Associação Nordeste Forte

20/03/2018   17h06

 

Em 2017 o BNB aplicou, através do FNE, 15,97 bilhões no Nordeste. Foi a maior aplicação anual da história, 42% a mais do que em 2016. A informação foi dada nesta terça-feira, 20, na reunião mensal da Associação Nordeste Forte, em Brasília, pelo presidente do Banco do Nordeste do Brasil, Romildo Carneiro.

 

A reunião contou com a participação do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, dos presidentes de Federações de Indústria do Nordeste (exceção a de Sergipe – FIES) e como convidadas estiveram presentes a FINDES (Espírito Santo) e a FIEMG (Minas Gerais). O vice-presidente da FIERN, Pedro Terceiro de Melo, e o diretor 1º tesoureiro Roberto Serquiz também prestigiaram a reunião.

 

“Nasce hoje uma agenda moderna entre a Associação Nordeste Forte e o BNB. Vamos trabalhar o desenvolvimento e a modernização da relação institucional, visando fomentar o emprego”, disse o presidente da Nordeste Forte e da FIERN, Amaro Sales de Araújo.

 

O industrial potiguar destacou a parceria com os NAC (Núcleo de Acesso ao Crédito), que propiciará o acesso ao crédito para as micro e pequenas empresas. Amaro Sales disse ainda que será feita uma atualização de um estudo de desenvolvimento sustentável do Nordeste, com a participação da Sudene, BNB e Nordeste Forte.

 

 

Segundo dados apresentados pelo presidente do BNB, a Bahia liderou em 2017 as aplicações, via FNE, com 127.127 contratações, gerando um volume de recursos de 4.258,3 milhões, um crescimento de 7,4% em relação a 2016. O Rio Grande do Norte ficou em penúltimo lugar em aportes na região, 32.956 contratações que geraram de 1.102,1 milhões, um crescimento de 3,% em comparação com 2016.

 

Em 2017, ainda de acordo com informações repassadas por Romildo Carneiro, as médias, pequenas e micro empresas ficaram com 81% dos recursos do FNE (exceto infraestrutura). A Bahia lidera os aportes, com 27%. O Rio Grande do Norte fica em antepenúltimo lugar na região, com 6%, empatado com a Paraíba.

 

 

Os desafios do banco para 2018, segundo Romildo Carneiro, são a aplicação do FNE em sua totalidade (R$ 14,8 bilhões), agilidade na concessão de crédito e eficiência na regularização de dívidas. Ele também anunciou a expansão da Microfinança (R$ 8,7 bi no Crediamigo e R$ 2,45 bi no Agroamigo) para 2018).

 

SOBRE O NAC

 

A Rede de Núcleo de Acesso ao Crédito (NAC) é uma estrutura de atendimento ao setor empresarial encontrada nas Federações Estaduais de Indústrias, que oferecem serviços padronizados de orientação, capacitação, assessoria e consultoria ao crédito, por equipe qualificada, com vistas à aproximação entre demanda e oferta de crédito.

 

A coordenação da Rede é exercida e apoiada pela CNI. O modo de atuação em rede permite o compartilhamento de conhecimentos existentes em cada estado e uma ação homogênea no país.

 

Além dos atendimentos às empresas, há a divulgação de oportunidades de crédito, distribuição de material informativo, realização de cursos, palestras e seminários em temas relacionados a gestão financeira e crédito e financiamento.