Sistema FIERN e SEBRAE assinam convênio para levar produtos do RN ao mercado de São Paulo

20/04/2018   16h02

 

Para ampliar o mercado consumidor de produtos produzidos no Rio Grande do Norte, o Sistema FIERN e o SEBRAE-RN firmaram convênio para prospecção de mercado no Estado de São Paulo. O presidente, Amaro Sales, e o superintendente, José Ferreira “Zeca” de Melo Neto, assinaram a parceria nesta sexta-feira (20), durante a reunião de Diretoria da Federação das Indústria, na Casa da Indústria. Na ocasião foi apresentada a marca “Produtos Potiguares”, criada pela Faz Propaganda, e a pesquisa prospectiva junto ao mercado paulista.

 

“Este programa nasce com uma estrutura de empresas que já produzem para que elas cheguem a mercados antes não frequentados. São oportunidades de novos negócios e este é apenas o nosso ponto de partida”, destacou Amaro Sales, que vê a possibilidade de expansão do projeto para outros estados.

 

Segundo Amaro Sales, o projeto abre novos caminhos, mas os produtos têm de chegar com qualidade, presteza. “Nós sabemos que várias que estão aderiram ao projeto já tem essa experiência porque distribuem no Rio Grande do Norte, na Paraíba, Ceará, Pernambuco, mas agora vamos para mais distante, vamos buscar novos horizontes”.

 

O projeto “Marcas do Rio Grande do Norte em São Paulo” inicialmente será voltado para os setores de alimentos e bebidas regionais, como queijos, carne de sol, cachaças, polpas de fruta, doces. As 25 empresas que já aderiam ao projeto terão acesso a pesquisa de mercado, uma consultoria individual para estudo da marca e da logística.

 

 

O superintendente do SEBRAE/RN destacou a parceria entre as entidades e explicou como o Sebrae entra no projeto. “A gente vai fazer a parte técnica, de preparação das empresas que vão participar ativamente do projeto. Tivemos uma adesão muito boa, quinze empresas estiveram presentes hoje e pretendemos chegar a vinte”, disse Zeca Melo.

 

Sobre a escolha de São Paulo para começar o projeto, ele disse que é porque se trata do maior mercado do país e congrega o maior número de nordestinos fora do Nordeste, nós queremos potencializar isso. “Esse é um primeiro passo, a gente já esta pensando em agregar outros segmentos, como por exemplo, bonelaria, a gente acha que daria muito certo. Vamos abrir um mercado bom. Estamos muito otimistas com as adesões e isso vem para coroar o esforço das equipes técnicas”, disse.

 

Uma das empresas que aderiu ao projeto é a Aquacoco, que produz água de coco, sucos, polpa de açaí, de coco, doce de coco. “Nós já atuamos no mercado do Nordeste e há um ano inauguramos uma nova indústria, com alta tecnologia de alimentos. Estamos prontos para chegar a outros mercados e quem sabe até fora do país”, afirma o diretor Diogo Gaspar.

 

 

Ele disse que o maior desafio para chegar ao mercado paulista é não cometer erros. “Você não tem o direito de errar, você tem de estar preparado, pois trata-se de um público mais exigente”, explicou. Segundo Diogo Gaspar, o produto tem de estar sempre em conformidade, dentro das boas práticas de fabricação, no caso da indústria de alimentos, tem de estar com tudo perfeito. “A distância inicialmente é um entrave no o início, mas com planejamento isso pode ser resolvido”.

 

A ideia é dar maior visibilidade a produtos e marcas do Rio Grande do Norte, de forma orientada e com baixo investimento. Estimado em R$ 134 mil, o programa terá subsídio de 50% do Sebrae, 30% da FIERN e 20% de contrapartida das empresas, a ser rateado entre as que aderirem ao programa.