
Para o país se tornar mais próspero, é preciso que a inovação seja tratada como estratégia do país. A afirmação é da Superintendente do IEL Nacional, Gianna Cardoso Sagazio, que participou em Natal na tarde desta quinta-feira (26) do Fórum “Inovação e Negócio. Dá certo!”, promovido pela FIERN em parceria com o Sebrae-RN, na Casa da Indústria.

O evento foi aberto pelo vice-presidente do Sistema FIERN, Pedro Terceiro de Melo, que destacou o papel do conhecimento no processo de inovação. “Ampliar o diálogo entre o mundo acadêmico e empresarial é de fundamental importância para que as empresas busquem novas oportunidades e novos mercados”, disse o industrial, que é também presidente do Sindicato da Indústria de Cerâmica Vermelha (Sindicer).

O diretor de operações do Sebrae, Eduardo Viana, falou em nome da instituição. Ele disse que esse é um tem prioritário para a instituição e que não se esgota com a realização do fórum. Temos um atraso imenso no Brasil com relação à inovação, precisamos fazer o dever de casa, que é muito grande”, afirmou.
A superintendente nacional do IEL, Gianna Sagazio, que coordena a Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), movimento liderado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelas principais lideranças empresariais nacionais com a finalidade de fortalecer e ampliar a inovação no Brasil, foi a primeira palestrante do evento, com a palestra “Conheça a mobilização pela inovação – MEI”.

“Inovação é uma estratégia para o país, estratégia de desenvolvimento com impacto na produtividade e competitividade do país. Inovar é a forma como podemos superar a crise econômica”, afirma Gianna. Para isso, explica ela, é fundamental que a indústria, a academia e o governo trabalhem de maneira coordenada para fortalecer a estratégia em busca do desenvolvimento brasileiro.
Segundo dados de pesquisa da MEI, apenas 1,6% das indústrias brasileiras estão inseridas no contexto da Indústria 4.0, observa a superintende do IEL Nacional.
Em 2017, o Brasil ficou na 69ª posição no Índice Nacional de Inovação, elaborado pela Universidade de Cornell, pela escola de negócios Insead e pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI). Foram analisadas 130 economias e o Brasil ficou estagnado em relação ao índice do ano passado.
“Todas as empresas podem inovar, não apenas as grandes, mas as médias, as micro e pequenas. É preciso fortalecer uma cultura de inovação, fazer da inovação uma estratégia permanente das empresas”, frisa Sagazio. “Precisamos promover políticas públicas de fomento, envolvendo os diversos atores desse ecossistema, além de elevar a qualificação dos recursos humanos, com foco nas engenharias, garantir segurança jurídica, com o marco regulatório de inovação”, acrescenta ela.
O Fórum busca levar à classe empresarial do RN as “boas práticas” da Inovação como uma ferramenta de gestão para o Mundo dos Negócios. As palestras abordam a implantação de inovações de modo a contribuir para o fortalecimento da “competitividade e sustentabilidade” das empresas no mercado global, no qual estão inseridas.