
Ex-presidente da Câmara dos Deputados e ex-ministro, Aldo Rebelo fez uma defesa firme de ações que apoiem, incentivem e fortaleçam os setores produtivos nacionais. Ele adotou um discurso com essa ênfase, ao participar do “Fórum FIERN Caminhos do Brasil”. Aldo Rebelo é pré-candidato a presidente da República pelo Partido Solidariedade, ex-ministro e ex-presidente da Câmara dos Deputados e, nesta sexta-feira, foi o quarto pré-candidato à Presidência a participar do Fórum.
O pré-candidato destacou, na palestra para dirigentes e gestores do Sistema FIERN e lideranças empresariais, que o país só conseguirá enfrentar os seus principais problemas com a retomada de investimentos públicos e privados. “Sem crescimento, não tem solução”, disse ele, que recebeu do presidente Amaro Sales de Araújo, uma cópia impressa do projeto de desenvolvimento MAIS RN.

Para a retomada do investimento público, afirmou o pré-candidato, é preciso enfrentar o déficit nas contas governamentais. Ele apontou que, nesta direção, é prioritário o enfrentamento da dívida pública, o que poderia abrir a possibilidade de uma redução do desequilíbrio nas finanças dos Governos federal, estaduais e municipais.
Para que o setor privado amplie essas possibilidades de investimentos, afirmou Aldo Rebelo, é necessário diminuir a burocratização, o excesso de normas e arbitrariedades contra a produção.
Aldo Rebelo acrescentou que se uma lei gera excesso de multas, “algo está errado”. “Os órgãos de fiscalização e controle não podem impedir o país de crescer”, comentou.
Na avaliação do pré-candidato, a insegurança jurídica também trava a atividade produtiva. Por isso, ele defende que o próximo presidente faça um “inventário” na legislação “constitucional e infraconsticional” que permitam arbitrariedades e, a partir daí, revogue essas normas, em diálogo com o Congresso Nacional.
Aldo Rebelo — que exerceu, nos governos Lula e Dilma Rousseff, os cargos de ministro de Relações Institucionais, da Defesa, do Esporte e de Ciência e Tecnologia — ainda disse que o Brasil não deve “potencializar conflitos entre o Estado e os setores produtivos”. Ao contrário, é preciso aproximar e resolver os entraves ao desenvolvimento, ressaltou.