A Sondagem Indústria da Construção, elaborada pela FIERN, aponta que, no mês de maio, a atividade do setor suavizou a retração em relação a abril, mas continuou abaixo do nível de maio de 2017. O indicador de nível de atividade aumentou quase 20% no mês, ao passar de 36,6 para 43,9 pontos, mesmo assim assinalou apenas moderação no declínio (os índices variam de 0 a 100 pontos; abaixo de 50 indicam recuo e acima, crescimento).

 

Segundo a avaliação dos empresários, a ociosidade do setor foi a mais elevada da série histórica iniciada em janeiro de 2012, com o índice médio de Utilização da Capacidade de Operação (UCO) atingindo 30% no mês.

 

Acompanhando o desempenho negativo da atividade, o número de empregados também caiu, mantendo o movimento de retração que vem sendo observado desde outubro de 2013.

 

Em junho, os empresários da Indústria da Construção manifestaram perspectivas pessimistas no que diz respeito à evolução, nos próximos seis meses, dos quatro indicadores de expectativas avaliados, a saber, nível de atividade, contratação de novos empreendimentos e serviços, compras de matérias-primas e número de empregados. Apesar do recuo nas expectativas, a intenção de investimento do setor nos próximos seis meses aumentou 1,6 ponto em relação ao levantamento do mês anterior, mas, ainda assim 0,9 ponto percentual abaixo do índice de junho de 2017.

 

Comparando-se os indicadores avaliados pela Sondagem Indústria da Construção potiguar com os resultados nacionais divulgados em 27/06 pela CNI, observa-se que, de um modo geral, as avaliações convergiram, com a diferença de que o segundo grupo registrou acentuação no indicador de nível de atividade, enquanto o do estado assinalou suavização.

 

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