Sondagem da FIERN mostra que indústria da construção segue em dificuldades

27/07/2018   15h01

 

A Sondagem Indústria da Construção, elaborada pela FIERN, aponta que, no mês de junho, a atividade do setor registrou queda mais intensa e ficou abaixo do padrão usual para o período, tendência que se repete ininterruptamente desde fevereiro de 2013.

 

Acompanhando o desempenho negativo da atividade, o número de empregados também caiu, mantendo o movimento de retração que vem sendo observado desde outubro de 2013. Apesar do recuo no nível da atividade, os empresários assinalaram aumento no nível médio de Utilização da Capacidade de Operação (UCO), cujo índice cresceu de 30% para 39% entre maio e junho.

 

No que se refere aos indicadores avaliados trimestralmente, os empresários potiguares mostraram menor insatisfação com a margem de lucro e com a situação financeira de suas empresas em comparação com o primeiro trimestre de 2018. Por sua vez, o acesso ao crédito ficou menos difícil. Todavia, os empresários perceberam aumento nos preços médios das matérias-primas. Quanto aos principais problemas do trimestre, três coincidiram no topo do ranking: falta de capital de giro, elevada carga tributária e inadimplência dos clientes.

 

Em julho, os empresários da Indústria da Construção estão pessimistas, com os indicadores de expectativa apontando queda do nível de atividade, das compras de insumo e matérias-primas, dos novos empreendimentos e serviços e do número de empregados nos próximos seis meses. Já a intenção de investimento voltou a cair – queda de 2,1 pontos na comparação com junho e de 1,9 pontos em relação a julho de 2017.

 

Comparando-se os indicadores avaliados pela Sondagem Indústria da Construção potiguar com os resultados nacionais divulgados em 27/07 pela CNI, observa-se que, de um modo geral, as avaliações convergiram, com a diferença de que os empresários nacionais preveem crescimento do nível de atividade e das compras de matérias-primas, e esperam estabilidade na contratação de novos empreendimentos e serviços nos próximos seis meses.

 

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