
A abertura do Fórum Potiguar de Energias Renováveis foi marcada por uma reafirmação da confiança do potencial do Rio Grande do Norte em se consolidar como um polo de desenvolvimento no setor, principalmente na geração com fontes eólica e solar. “A energia renovável não é mero modismo no Estado, mas sim o presente e um potencial de desenvolvimento ainda maior para o futuro”, destacou Sérgio Freire, presidente da Comissão Temática de Energia Renováveis (COERE) da FIERN, ao abrir, na manhã desta terça-feira (24), o Fórum, no auditório Hotel Holiday In.
O Fórum reúne empresários, técnicos e representantes de entidades públicas e privadas para discutir a regulamentação do setor, as possibilidades de crescimento, os desafios, as fontes de financiamentos, a tributação em vigor e prováveis mudanças.
No pronunciamento de abertura, Sérgio Freire destacou que a segurança jurídica é um dos aspectos fundamentais para que o potencial de crescimento se confirme e os empreendimentos em energia solar e eólica continuem em expansão no Rio Grande do Norte. Por isso, afirmou, a COERE tem atuado neste sentido. “A Comissão Temática em Energia Renovável da FIERN tem buscado os órgãos públicos e as instituições reguladoras para que se tenha um diálogo nesta direção”, afirmou.
Ele disse que as entidades do Sistema Indústria, como SENAI e CTGÁS, também exercem um papel importante na formação profissional e no desenvolvimento de pesquisa, o que contribui para que os investimentos possam ter um ambiente favorável.
A solenidade de abertura teve a participação também do diretor regional do SENAI, Emerson Batista; da diretora presidente da Potigás, Larissa Dantas Gentile; do diretor da FIERN, Sérgio Azevedo; do superintendente do Sebrae, José Ferreira de Melo; e do diretor técnico do Sebrae; João Hélio.
Durante o Fórum, também está em discussão questões como a revisão da norma 482/2012, pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), até dezembro. Uma das propostas é preservar as regras atuais para os investimentos já realizados e aqueles em execução, até dezembro deste ano, que não são taxados.
Por Aldemar Freire – Unicom/Sistema FIERN