FIERN e CDL Natal farão reunião de alinhamento sobre retomada do crescimento com federações e instituições parceiras

15/05/2020   10h52

 

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN), Amaro Sales, e o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Natal (CDL), José Lucena, irão agendar uma reunião com federações de demais instituições parceiras, para fazer um alinhamento de reivindicações sobre a retomada da economia do estado.

 

A proposta de alinhamento foi de José Lucena ao final da videoconferência de apresentação do Plano de Retomada Gradual da Economia Potiguar, realizada durante a Quinta do Lojista, promovida pela CDL Natal, neste dia 14 de maio. “Proponho um pacto entre as federações e instituições econômicas para traçar um caminho juntos”, disse Lucena após elogiar a iniciativa da FIERN através do Mais RN.

 

No mesmo sentido, Amaro Sales disse que todas as federações e instituições são bem vindas e como resposta a Lucena propôs o agendamento da reunião com os demais parceiros. “O Plano de Retomada Gradual da Economia Potiguar não é só da FIERN, é de todo o Rio Grande do Norte, das federações, das CDLs, vamos nos reunir e alinhar nossas propostas”, enfatizou.

 

O vice-presidente da CDL Natal, Carlos Pinheiro Borges (Kaká Borges), também elogiou o trabalho da FIERN equipe do Mais RN. “Com esse trabalho que foi entregue ao Governo do Estado temos um ponto de partida para saber por onde começar”, e sugeriu que fosse estabelecido prazo para ter os dados necessários para definição do Dia 1 da retomada dos negócios, acompanhamento da massificação dos protocolos e dos testes de Covid 19 que precisam ser realizados.

 

 

Apresentação foi feita por José Bezerra Marinho, coordenador do Mais RN, e detalhada por Pedro Albuquerque, Assessor Técnico da FIERN, que falaram da proposta com números, gráficos, e posicionamentos da iniciativa privada para retomada da Economia. “Parabenizo a geração que conduziu o estado para o que ele é hoje, ao presidente da FIERN pela condução desse trabalho, e pelas diretrizes a mim passadas de responsabilidade com a vida humana e da importância das parcerias com as demais instituições”, disse Marinho.

 

Ele destacou ainda, em conversa com os empresários, os desafios enfrentados por eles frente ao comércio eletrônico, que já era difícil antes do coronavírus, e de como tudo mudou. “Não podemos planejar o futuro como uma linha reta, e essa crise veio para provar isso”, disse salientando também a importância da comunicação em tempos de pandemia. “Temos que ter uma esperança ativa, sem braços cruzados”, acrescentou.

 

A videoconferência contou com a participação de cerca de 40 pessoas, entre empresários, gestores e apresentadores. Começou às 19 horas e 30 minutos, com debate aberto até as 21 horas e 23 minutos.

 

AGENDA

 

O Plano reúne um conjunto de protocolos, medidas e uma Agenda Pública Urgente, com pontos de atenção e necessidade de respostas mais imediatas. O documento não estabelece data para ser iniciado, mas indica, a partir de projeções da curva de disseminação da Covid-19, medidas a serem adotadas para permitir a empresários programarem o retorno. E sugere a criação de um cronograma para abertura gradual de atividades econômicas e de horários alternados para diversas atividades econômicas de forma que se evitem horários de pico.

 

DOCUMENTO

 

O documento foi apresentado em coletiva de imprensa por videoconferência, no último dia 5 de maio. A videoconferência teve a participação dos presidentes das federações do setor produtivo do estado Amaro Sales de Araújo (FIERN), Marcelo Queiroz (Fecomércio), Eudo Laranjeiras (Fetronor), e José Vieira (Faern). O documento foi desenvolvido por um grupo multidisciplinar formado por representantes das Federações – FIERN, Fecomércio, Fetronor, Faern -, do Sebrae, da AGN, do governo do Estado, com participação de professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), por meio da Sala de Situação do programa Mais RN.

 

CRONOGRAMA

 

O cronograma de reabertura propõe duas alternativas: de 3 e de 4 fases, em que são elencados blocos de atividades a serem reabertos de forma escalonada. O critério utilizado para escolha das atividades econômicas, em cada bloco de reabertura, considera o quanto estas geram de aglomeração (partindo das que geram menos); a capacidade de controle dos protocolos internos; o impacto econômico; e o fato de as datas tomarem como referência a previsão de pico da doença entre 3 e 16 de maio; bem como, o fim do atual Decreto estadual, também publicado hoje (5), para o dia 20 de maio; além da situação de Escolas, Universidades e creches voltarem a partir do segundo semestre.

 

Por Jô Lopes – jornalista – Unicom/Sistema FIERN

Edição Dodora Guedes – Gerente de Comunicação do Sistema FIERN