
A Sondagem da Indústria da Construção, elaborada pela FIERN em parceria com a CNI/CBIC, aponta que, no mês de agosto de 2021, o indicador de evolução do nível de atividade do setor ficou em 46,3 pontos, mostrando declínio da atividade em relação ao mês anterior, comportamento que se repete pelo décimo mês seguido. Apesar disso, o nível de atividade chegou ao maior valor para um mês de agosto desde 2013, quando o índice alcançou 46,2 pontos. Ademais, o índice encontra-se 2,1 pontos acima do registrado em agosto de 2020 (44,2 pontos), e 4,5 pontos sobre sua média histórica (hoje em 42,9 pontos). No entanto, o número de empregados cresceu (indicador de 57,8 pontos), após registrar queda no mês anterior. A Utilização da Capacidade Operacional (UCO), por sua vez, manteve-se em 41% em agosto, replicando o desempenho de julho. Com esse resultado, o indicador encontra-se um ponto percentual abaixo do valor registrado em agosto de 2020 (42%), e 8 pontos abaixo de sua média histórica, atualmente em 49%. Já o índice do nível de atividade efetivo em relação ao usual, que revela o quanto aquecida se encontra a atividade da Indústria da Construção, ficou praticamente estável na passagem de julho para agosto, variando de 33,0 para 33,2 pontos, revelando que, na percepção dos empresários, a atividade estava abaixo do padrão usual para o período, tendência que se vem repetindo ininterruptamente desde outubro de 2013.
À exceção do indicador de compras de matérias-primas, que cresceu na comparação mensal, as expectativas quanto à evolução do nível de atividade, dos novos empreendimentos e do número de empregados recuaram entre agosto e setembro, mas todos permanecem acima dos 50 pontos, mostrando que perspectivas positivas para os próximos seis meses. A intenção de investimento, por sua vez, voltou a cair, alcançando 35,7 pontos: 7,8 pontos abaixo do índice de agosto (43,5 pontos), mas 2,0 pontos acima do valor registrado em setembro de 2020 (33,7 pontos).
Comparando-se os indicadores avaliados pela Sondagem Indústria da Construção potiguar com os resultados nacionais divulgados em 27/09 pela CNI, observa-se que, de um modo geral, as avaliações convergiram, com a diferença de que na indústria nacional, o nível de atividade do setor manteve-se praticamente estável (indicador de 49,7 pontos); o emprego apontou queda moderada frente ao mês anterior (índice de 49,1 pontos), quebrando uma sequência de dois meses apresentando estabilidade (índices muito próximos a linha divisória de 50 pontos); e a Utilização da Capacidade Operacional (UCO) aumentou dois pontos percentuais atingindo 66%, o que correspondeu ao patamar mais elevado para o indicador desde outubro de 2014, quando ficou em 67%.
O indicador de expectativas quanto à evolução do nível de atividade declinou 2,6 pontos em setembro de 2021, passando de 56,3 para 53,7 pontos, mas permanece acima de 50 pontos, revelando expectativa de crescimento nos próximos seis meses (valores acima de 50 pontos indicam aumento), ainda que em menor intensidade do que em agosto. Da mesma forma, o índice de novos empreendimentos e serviços caiu 1,8 ponto, saindo de 55,0 para 53,2 pontos, ainda mostrando previsão de alta. Na comparação com setembro de 2020, o índice do nível de atividade recuou 0,8 ponto, enquanto o de novos empreendimentos cresceu 0,3 ponto (54,5 e 52,9 pontos, respectivamente).
As informações e análise completa do Sondagem da Indústria da Construção do RN está disponível no link:
https://www.fiern.org.br/wp-content/uploads/2021/09/Sondagem-Industria-da-Const_ago2021.pdf
Para maiores informações sobre a Sondagem Nacional, favor acessar o link:
https://static.portaldaindustria.com.br/media/filer_public/58/c1/58c1e0ee-6d28-4a84-8caa6ccb88bbf775/sondagemindustriadaconstrucao_agosto2021.pdf