
A Lei do Bem (Lei 11.196/2005) é um dos melhores instrumentos de incentivo a pesquisa e desenvolvimento (P&D) no Brasil. Entre os impactos positivos da lei, coletados a partir de um conjunto de estudos no tema, destacam-se: a maior probabilidade de inovar em produtos e processos; o aumento de R$ 1 milhão, em média, no investimento em P&D das empresas beneficiárias; aumento de 17% nos investimentos em P&D (como proporção da receita) das empresas; aumento da produtividade das empresas; aumento de até 81% nos dispêndios em P&D e de 10% na contratação de pessoal técnico científico ligado a P&D.
O diagnóstico foi apresentado pela diretora de estudos e políticas setoriais, de inovação, regulação e infraestrutura do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Fernanda De Negri, na 38ª edição do Diálogos da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), realizada na semana passada, dia 26.
“Os estudos sobre o tema avaliam que a Lei do Bem chega a resultados positivos, mas isso não quer dizer que não precisamos de aprimoramentos. A lei é desenhada com base em experiências internacionais”, afirmou a pesquisadora. Segundo ela, é necessário haver mais pesquisas sobre a Lei do Bem. O evento virtual sobre as possibilidades de aprimoramento da lei reuniu representantes de empresas, consultorias especializadas e parlamentares.











