FIERN debate impactos do tarifaço em encontro promovido pela CDL Natal com o secretário da SEDEC

7/08/2025   17h28

 

O diretor 2º tesoureiro da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN), Airton Torres, representou a instituição em um encontro promovido pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Natal (CDL Natal) com o secretário de Desenvolvimento Econômico do RN, Alan Silveira, para discutir os impactos do aumento das tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos. O evento aconteceu na sede da CDL Natal, com participação de empresários e representantes do Poder Público, com foco nas possíveis consequências para os setores produtivos da capital potiguar.

 

Torres, que também é presidente do Sindicato da Indústria de Extração de Sal do RN (SIESAL-RN), destaca que o cenário impacta fortemente o setor produtivo potiguar. “Precisamos encontrar uma saída para reverter esse quadro e isso só vai ser alcançado com a mobilização forte do setor produtivo e de toda comunidade como tivemos na CDL Natal”, destaca.

 

“Os lojistas também estão muito preocupados com o tarifaço, porque eles estão entendendo que a crise vai afetar todos nós, ou seja, não vai tardar para que os efeitos cheguem ao varejo”, acrescenta o diretor. “O envolvimento de todos os setores da sociedade é muito importante para mobilizar nossos parlamentares para se envolverem em soluções para esse problema”, completa.

 

O presidente da CDL Natal, José Lucena, comentou que a medida pode atingir também o comércio na cidade. “Não queremos que esse problema atinja o comércio, então propomos esse debate junto à SEDEC para entender as possíveis consequências dessa tarifa sobre nossa indústria”, afirma.

 

Dados levantados pelo Observatório da Indústria Mais RN mostram que, no primeiro semestre de 2025, o Rio Grande do Norte registrou US$ 67,1 milhões de exportação para os Estados Unidos, uma alta de 120% em comparação com o mesmo período de 2024. Com a elevação da tarifa de importação para 50% diversas cadeias produtivas importantes para o estado, como o sal, a pesca e as balas e caramelos, ficam ameaçadas.