FIERN participa de debate sobre ampliação do uso de gás natural pelas indústrias do Estado

15/08/2025   10h19

 

A Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN) participou, nesta quinta-feira (14), de um debate sobre a expansão do uso e da distribuição de gás natural no estado. O encontro, realizado no auditório da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN), em Assu, contou com a presença da coordenadora executiva de Relações Institucionais e com o Mercado da FIERN, Ana Adalgisa Dias.

 

 

Além da representante da Federação, estiveram presentes na discussão o CEO da GNLink, Marcelo Rodrigues; a presidente da Potigás, Marina Melo; o prefeito de Assu, Luiz Eduardo Soares; o presidente da Federação das Cooperativas de Energia e Desenvolvimento Sustentável (Fecoern), Roberto Coelho; o diretor tesoureiro do Sindicato da Indústria de Cerâmica Vermelha para Construção do RN (SINDICER/RN), Vargas Soliz; e a diretora em exercício do Campus de Assu, Guianezza Saraiva.

 

 

 

O tema principal do encontro foi o projeto da GNLink, que irá instalar e operar uma planta de liquefação e compressão de gás natural na estação Carnaúba, em Assu. O objetivo é interiorizar a oferta do insumo, transportando-o por via rodoviária para municípios que não possuem gasodutos. O projeto tem previsão de iniciar as operações em dezembro.

 

 

“A FIERN atua para atrair investimento para o estado e, por isso, considera relevante estar presente neste diálogo sobre novas oportunidades para ampliar a oferta de um combustível renovável e um insumo que melhora as condições para que as empresas expandam suas atividades”, destacou Ana Adalgisa Dias.

 

O CEO da GNLink, Marcelo Rodrigues, explicou o processo. “Nós pegamos o gás, purificamos e o tornamos uma fase líquida e criogênica. Com essa tecnologia, conseguimos levar o gás a longa distância de forma competitiva”, afirmou. A GNLink firmou um acordo com a PetroReconcavo, que é a produtora do gás na região.

 

O diretor tesoureiro do Sindicato da Indústria de Cerâmica Vermelha, Vargas Soliz, ressaltou que a tecnologia é viável e pode se consolidar como um “vetor de industrialização e competitividade” para a economia potiguar.