O Conselho de Administração do Cluster Tecnológico Naval do Rio Grande do Norte se reuniu de forma híbrida, nesta sexta-feira (19), na Casa da Indústria. A Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN) integra o conselho ao lado do SENAI-RN, Coopesbra, Brava Energia, Intermarítima Portos & Logística e Emgepron. Na pauta do encontro, foram debatidos temas estratégicos para a Economia do Mar, como o aumento das tarifas impostas pelo governo dos Estados Unidos para produtos brasileiros.

 

O presidente da FIERN, Roberto Serquiz, falou sobre a missão da Confederação Nacional da Indústria (CNI) aos EUA para aproximar o diálogo junto a autoridades e fortalecer a parceria com empresários americanos, com vistas a reverter ou amenizar os efeitos das tarifas. Na ocasião, Roberto Serquiz ressaltou a importância da pesca e do sal, os setores mais afetados pela medida no RN, no contexto das relações comerciais entre os dois países.

 

 

“Integramos a comitiva da CNI em Washington, junto com o presidente do SINDIPESCA, Arimar França, levando a pauta dos setores que estão sofrendo maior impacto, com reuniões com empresas que importam esses produtos, em busca de soluções que assegurem a competitividade da produção potiguar no mercado internacional”, afirmou Serquiz.

 

Já o presidente do Cluster Tecnológico Naval do RN, Djalma Júnior, comentou sobre a Política Estadual de Incentivo à Economia do Mar no RN. “Conversamos com a SEDEC para entender melhor essa lei, que é abrangente e precisa de regulamentação para entendermos até onde podemos alcançar os benefícios previstos no texto.”

 

 

Também participaram da reunião o vice-presidente da FIERN e presidente da Cooperativa de Produção e Serviços da Cadeia Produtiva da Pesca e da Aquicultura do Brasil (COOPESBRA), Gabriel Calzavara; o diretor de Operações do SENAI-RN, Henrique Andrade; o diretor da Intersal, Guanabara Leiros, representando a Intermaritima; o capitão André Sochaczewski e o capitão Rogério Braz, representando a Emgepron; a gerente de Assuntos Institucionais da Brava Energia, Larissa Dantas; e o secretário executivo do Cluster, Daniel Lana.

 

 

Cluster Tecnológico Naval

 

O Cluster Tecnológico Naval do Rio Grande do Norte – CTN RN é uma associação civil sem fins lucrativos, que visa impulsionar a geração de negócios relacionados à Economia do Mar potiguar, na esquina do Continente sul-americano. A Associação foi fundada por seis instituições de interesses complementares: a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN), a Intermarítima Portos e Logística S.A., o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do RN (SENAI-RN), a Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON), a Cooperativa de Produção e Serviços da Cadeia Produtiva da Pesca e da Aquicultura do Brasil (COOPESBRA) e a Brava Energia.

 

Com um litoral de 410 km, o Rio Grande do Norte apresenta fortes vocações logística, pesqueira, de geração energética de óleo e gás e eólica singulares. Situando-se no limite do continente sul-americano, na esquina do Brasil, área de enorme confluência de rotas marítimas nacionais e internacionais, o RN apresenta enormes vantagens competitivas para o desenvolvimento de sua economia do mar.

 

Desta forma, a criação do Cluster tem por objetivo atrair a iniciativa privada, para a geração de negócios e a criação de um ecossistema de prosperidade, atuando em tríplice hélice frente a indústrias, fornecedores de produtos e serviços, armadores, investidores e demais partes interessadas em nossos principais segmentos de atuação.