
Empresários, gestores e atores de inovação do Rio Grande do Norte participaram do evento de lançamento do Ecossistema Local de Inovação da Construção Civil, nesta quarta-feira (5), na Casa da Indústria. Promovido pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-RN) em parceria com o Sebrae-RN, o ELI da Construção é uma articulação colaborativa entre empresas, universidades, órgãos públicos e o setor financeiro em torno da inovação e do desenvolvimento sustentável.
O presidente da Federação das Indústrias do RN (FIERN), Roberto Serquiz, destacou a importância da inovação para o setor produtivo, principalmente para o setor da construção civil. “A Construção Civil tradicionalmente utiliza a força física e há uma mudança, uma nova fase, pelos próprios avanços tecnológicos que chegam. Então, esse momento aqui é o momento onde a inovação começa a ser fomentada no setor no estado.”
“A inovação, hoje, não é mais uma escolha, é uma necessidade. Então, o segmento se uniu para criar um ecossistema, para gerar melhorias na competitividade através da tecnologia, de forma que a força de trabalho será muito menos braçal e muito mais intelectual”, completa Serquiz.
O presidente do Sinduscon-RN, Sérgio Azevedo, ressalta que a sociedade de forma geral está presente para contribuir com o ecossistema. “Todos podem contribuir com soluções de inovação tecnológica para fomentar o setor da construção civil. Na hora que criarmos esse processo de melhoria contínua, vamos enxergar esse ecossistema vivo e contribuindo cada vez mais para a melhoria do segmento.”
Também participaram do evento, o diretor 1º secretário da FIERN, Heyder Dantas, e o diretor 1º tesoureiro e presidente da Comissão Temática de Inovação, Ciência e Tecnologia da FIERN (COINCITEC), Djalma Júnior.
ELI da Construção Civil do RN
O ELI é uma metodologia desenvolvida pelo Sebrae que já obteve resultados expressivos em outros estados, como no setor da construção civil em Londrina (PR). O objetivo é potencializar a capacidade de inovação do segmento por meio da escuta ativa de seus atores, identificação de gargalos, construção de um plano de ação, implementação de soluções e criação de uma governança colaborativa.
Esse modelo foi aplicado por empresários, técnicos e pesquisadores da construção civil do Rio Grande do Norte para criar um ecossistema de inovação do setor. A iniciativa consolida-se como um marco para a competitividade e o desenvolvimento sustentável do setor no Rio Grande do Norte.