O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN), Roberto Serquiz, participa, nesta semana, da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), em Belém (PA), integrando a comitiva da Confederação Nacional da Indústria (CNI). A entidade representa o setor produtivo brasileiro no evento, com um estande voltado ao debate sobre sustentabilidade, inovação e economia de baixo carbono.

 

Durante a conferência, ele enfatizou o protagonismo da indústria na agenda climática e a importância de transformar metas em ações concretas. Ele também ressaltou o exemplo do Rio Grande do Norte em práticas sustentáveis, especialmente nas áreas de reciclagem. O Sindicato das Indústrias de Reciclagem do Rio Grande do Norte – que reúne 40 indústrias – é citado pelo presidente como “exemplo de atuação efetiva diante dos desafios ambientais”.

 

“O setor faz o que a Política Nacional de Resíduos Sólidos ainda não conseguiu colocar em prática, captando o lixo que não é lixo e levando para o segundo processo. Isso tem sido muito contributivo, porque a política que ainda está no papel é efetivamente praticada pela própria indústria do estado”, ressalta.

 

 

Serquiz destaca ainda que o encontro, em Belém, deve marcar uma nova fase nas negociações climáticas internacionais, com foco na implementação efetiva das políticas ambientais e inclusão social. “O que esperar da COP30? Que essas metas sejam revisadas e que possamos viver uma nova década, de implementação real, focada em ações concretas e que envolvam o povo da Amazônia com seus saberes tradicionais e todos os potenciais que existem no Brasil”, afirmou.

 

“Desta forma é possível fazer uma transição justa e capaz de agregar valor aos investimentos para o nosso país e contribuir com o processo de descarbonização do planeta”, acrescenta.

 

Para Roberto Serquiz, a indústria brasileira tem um papel decisivo na transição energética e na redução das emissões de carbono, desde que o país garanta condições adequadas para o desenvolvimento econômico. “O que nós esperamos agora é passar para ações mais concretas e levar a nossa contribuição para o país, que tem potenciais e riquezas capazes de gerar benefícios para nossa população, bem-estar e qualidade de vida, além de contribuir com o processo de descarbonização do planeta.”

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) marca presença na COP30 com uma programação voltada à transição para uma economia de baixo carbono, apresentando soluções e parcerias que reforçam o papel estratégico da indústria brasileira no desenvolvimento sustentável.