
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI-RN) realizou, na manhã desta terça-feira (25), uma ‘Roda de Conversa sobre os tabus acerca das deficiências e transtornos’ com a participação de profissionais do segmento. O encerramento do evento contou com a presença da diretora das escolas do SENAI, em Natal, Amora Vieira, e com alunos de formação profissional da entidade.
“Esta palestra nos ajuda a entender melhor as experiências das pessoas com deficiência. É uma oportunidade de aprender e reconhecer realidades que são diferentes da minha”, diz o aluno Gabriel dos Santos, participante do evento.

Além dos tabus, o evento visa pensar também no impacto que a inclusão tem na aprendizagem e na participação social das pessoas. A conversa explora as outras consequências da ausência de acessibilidade, como na saúde mental desse público.
A psicóloga clínica, especialista em cuidar da saúde da pessoa com deficiência e mestranda em educação especial pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Larissa Pessoa confirma a abordagem.

“Eu vim aqui conversar um pouquinho sobre a importância da acessibilidade numa perspectiva multidimensional e considerando inclusive a produção de saúde mental para as pessoas com deficiência e as pessoas neurodivergentes. Quando a gente pensa na acessibilidade, muitas vezes a gente pensa no quanto aquilo impacta na aprendizagem, na participação das pessoas em diversos espaços. E eu estou para complementar aqui para além de onde não se chega com a ausência da acessibilidade, mas como isso obstrui a saúde mental das pessoas que precisam dela”, diz a psicóloga.
Durante o evento, os alunos puderam interagir com os convidados, tirar dúvidas e fazer perguntas, relembra o instrutor do SENAI-RN, Wesley Rocha. “Esta roda de conversa busca quebrar tabus relacionados às deficiências e aos transtornos. É um momento de diálogo e aprendizagem com os alunos, especialmente para discutir inclusão, esclarecer conceitos e desconstruir paradigmas ainda existentes sobre pessoas com deficiência ou transtornos”, explica.
No primeiro momento foi realizado uma conscientização para falar sobre o contexto, seguido do bate-papo. O servidor da UFRN e mestrando do Programa de pós-graduação em Educação Especial pela UFRN, Marcelino de Oliveira, enfatiza a importância da interação de temas e abordagens.
“Abordo as questões relativas à inserção da pessoa com deficiência, tanto no mercado de trabalho quanto na educação e aproveitar também um pouquinho para falar, eu também sou atleta, também permear um pouquinho do campo esportivo dentro dessa perspectiva inclusiva”, destaca.
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