
A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) celebrou nesta quinta-feira, 24, o Dia da Indústria 2018, e cerimônia de posse do novo presidente da instituição, Flávio Roscoe Nogueira. O presidente da República, Michel Temer, o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga, o presidente do Sistema FIERN e do COMPEM/CNI, Amaro Sales, empresários e autoridades do estado e do país participaram da cerimônia, realizada na Sala Minas Gerais, em Belo Horizonte.

Construir um ambiente de negócios competitivo para a indústria mineira. Esse será o grande desafio do novo presidente da FIEMG, Flávio Roscoe Nogueira. Será também sua principal bandeira no comando da entidade que representa 139 sindicatos e 64 mil indústrias no estado e que terá, segundo Roscoe, foco ampliado na defesa de interesses do setor. “Vamos nos dedicar 24 horas por dia, 365 dias por ano, para construir um ambiente de negócios que nos permita concorrer e conquistar mercados no Brasil e no mundo”, garantiu o empresário em seu discurso de posse, no dia 24 de maio, durante a cerimônia que marcou o início da nova gestão e a comemoração do Dia da Indústria 2018, na Sala Minas Gerais, em Belo Horizonte.

A estratégia do dirigente à frente da entidade mineira passará por buscar o apoio da sociedade na luta contra os problemas que impedem o desenvolvimento do setor produtivo no país. “As dificuldades que impactam a indústria afetam também os trabalhadores e a sociedade brasileira, que é quem paga os tributos. Vamos mobilizar a sociedade para, juntos, defendermos os interesses que, não tenham dúvida, são os mesmos do setor industrial. Para isso, precisamos reposicionar a imagem do empresário, mostrando que é a indústria o maior gerador de empregos qualificados e bem remunerados”, ressaltou Roscoe.

Na presença do presidente da República, Michel Temer, ele defendeu que o governo deve apoiar o setor produtivo, implementando reformas estruturais urgentes para o crescimento, a exemplo da nova legislação trabalhista e do controle de gastos públicos, já em vigor. “Não dá para discutir mudança tributária sem antes debater o tamanho do Estado. O Estado brasileiro é caro, grande e ineficiente. Esta é a reforma principal que deve ser executada no país. A sociedade precisa ser maior do que o Estado, que deve atender as necessidades do setor produtivo e da população. Vamos trabalhar em todos os fóruns, sobretudo no Legislativo, para construir leis vocacionadas ao crescimento econômico”, destacou.