Das gigantes Riachuelo e Neoenergia à deep tech Microciclo, que utiliza bactérias para tratar resíduos, empresas potiguares desenvolvem soluções inovadoras para reduzir pegada ambiental

Alex Regis/Neoenergia
Por 15 anos, uma equipe multidisciplinar do laboratório de Biologia Molecular e Genômica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) esteve dedicada a desenvolver novas técnicas de genética ambiental, microbiologia de petróleo, biologia molecular, bioquímica e bioinformática.
Ali nascia a Microciclo, uma spin off – negócio derivado de uma outra instituição, seja uma empresa “mãe”, uma universidade ou centro de pesquisa – que criou um método de tratamento de resíduos oleosos da indústria.
Tendo a ciência como aliada, cinco pesquisadoras usam bactérias não patogênicas para degradar frações do petróleo dos efluentes industriais, que exigem tratamento e destinação correta. Em seis anos, a startup conquistou oito programas de aceleração/editais, R$ 800 mil de investimento e quatro prêmios, sendo três internacionais.
Além disso, validou a solução com 15 diferentes tipos de resíduos. Mas esse é só um exemplo de inovação e sustentabilidade com DNA potiguar.










