
Alckmin fala sobre desafios do comércio exterior na reunião do Comitê Nacional para a Promoção da Cultura Exportadora
Para atuar no comércio exterior, é necessário planejamento e capacitação por parte das empresa. Para intensificar as atividades nessa área, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) passou a integrar o Comitê Nacional para a Promoção da Cultura Exportadora, criado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) em julho.
O comitê é responsável por executar a Política Nacional de Cultura Exportadora, que tem como objetivos aprimorar as políticas públicas do setor; desenvolver e fortalecer programas, projetos e ações inclusivas para maior inserção de empresas no comércio exterior; proporcionar maior coordenação entre órgãos envolvidos na promoção do comércio exterior e apoiar o ingresso e a permanência de empresas no mercado externo.
“Trata-se de um esforço consistente, que reúne atores de todo país em torno da competitividade internacional de nossas empresas, especialmente as de pequeno porte. Esse é o espírito que precisamos desenvolver e consolidar no comércio exterior brasileiro. É preciso que o governo e o setor privado atuem juntos para apoiar a internacionalização de nossas empresas”, explica a diretora de Desenvolvimento Industrial e Economia da CNI, Lytha Spindola.
“O Brasil não conseguirá romper a modesta participação de empresas brasileiras no mercado internacional sem essa união”, reforça Lytha.
A Rede Brasileira de Centros Internacionais de Negócios (Rede CIN), da CNI, atua há mais de 25 anos com promoção de negócios, programas de internacionalização, capacitação empresarial e emissão de certificados para exportar.
Na primeira reunião do Comitê, a diretora entregou ao vice-presidente do Brasil e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, o Termo de Adesão ao comitê assinado pelo presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.
Para Alckmin, seis pontos são fundamentais para que o Brasil deslanche no comércio exterior. São eles câmbio, reforma tributária, desburocratização, financiamento, acordos internacionais e logísticas. Além disso, o vice-presidente falou sobre reconquistar os países vizinhos e o principal desafio dos empreendedores do nosso país. “Nós temos uma tarefa grande: exportar com valor agregado. Diversificar mais. Aproximar os nossos países vizinhos, mas também explorar outros continentes para ter mais destinos para nossos produtos”, explicou.










