A Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN) participou do evento de lançamento da 21ª edição da Feira Nacional do Camarão, a Fenacam, na noite desta terça-feira (30), em Natal. O presidente do Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria do RN (SINDIPAN-RN), Ivanaldo Maia, representou o presidente da FIERN, Roberto Serquiz, no evento.
Promovida pela Associação Brasileira de Criadores de Camarão (ABCC), a Fenacam 2025 será realizada de 11 a 14 de novembro, no Centro de Convenções de Natal, com expectativa de reunir mais de 7 mil visitantes entre produtores, empresários, técnicos, cientistas e estudantes.

“A Fenacam já é tradicional no Rio Grande do Norte e é um evento muito importante para o setor, reconhecido internacionalmente e que envolve toda a cadeia produtiva”, destaca Ivanaldo Maia. “Além disso, movimenta a economia do nosso estado com negócios e turismo”, acrescenta.
O industrial do setor da panificação também ressalta a importância do camarão enquanto insumo para o setor de alimentos. “O camarão é uma proteína nobre e sempre se busca o aumento do consumo interno. A feira é uma oportunidade de debatermos estratégias e inovações para estimular esse consumo”, afirma Ivanaldo.
Para o presidente da Fenacam, Itamar Rocha, o setor tem potencial de expansão internacional. “O Brasil tem potencial para ser protagonista no mercado mundial de camarão e de peixes de água doce cultivado. A Fenacam é uma vitrine estratégica para trocar experiências, aumentar e mostrar nossa competitividade, atrair investimentos e fortalecer parcerias que impulsionam toda a cadeia produtiva. Mais uma vez reuniremos em Natal as maiores potências do setor”, disse.

De acordo com a ABCC, a produção brasileira de camarão cultivado atingiu 210 mil toneladas em 2024, com valor estimado em R$ 6 bilhões, representando um crescimento de 16,7% em relação a 2023, quando a produção foi de 180 mil toneladas. No cenário global, a produção de camarão cultivado alcançou 5,88 milhões de toneladas em 2024 e a projeção é atingir 6,1 milhões em 2025. O mercado mundial foi avaliado em US$ 71,9 bilhões em 2024, com previsão de chegar a US$ 105,4 bilhões até 2033.