
O Parlamento finalizou a aprovação da MP 1016, que trata da renegociação das dívidas dos fundos constitucionais de financiamento (FNE, FNO e FCO). Esses fundos são um importante instrumento para promover o desenvolvimento regional, para diminuir as disparidades econômicas entre as regiões brasileiras. As melhorias introduzidas ao longo da tramitação da MP permitirão um grande alcance da renegociação, em especial com empresas de pequeno porte e produtores rurais.
O presidente do Sistema FIERN, Amaro Sales de Araújo, foi um dos grandes articuladores na mobilização com participação direta na elaboração, aprovação e edição das Medidas Provisórias nº 1.016 e 1.017, enquanto esteve a frente da Associação Nordeste Forte, de 2014 a 2020. Inclusive, esteve presente na cerimônia de edição das MPs, pelo presidente da República Jair Bolsonaro, em dezembro de 2020, em Fortaleza.
O texto aprovado prevê as seguintes modalidades de renegociação:
1 Renegociação mediante a substituição dos encargos pelos encargos utilizados para contratação de nova operação, nos casos de provisionamento ou lançamento em prejuízo de forma integral, e substituição do titular ou alteração do controle societário direto ou indireto da empresa mutuária.
2 Prorrogação do prazo de pagamento por um ano após a última prestação, no caso de mutuários prejudicados pela pandemia de Covid, mantidos os rebates e o bônus de adimplência.
3 Renegociação em aberto (sem prazo), para operações contratadas há no mínimo 7 anos e lançadas em prejuízo ou provisionadas de forma integral, com rebate e bônus de adimplência a serem definidos em regulamento e uso de encargos de normalidade para atualização do saldo devedor;
4 Renegociações firmadas até dez/2022, com as seguintes características:
Outros pontos do texto aprovado:
A MP 1016 segue para sanção presidencial. O prazo para a sanção é de 15 dias úteis, contados a partir do recebimento do texto na Presidência.
Do Novidades Legislativas da CNI