Ministro Henrique Meirellles destaca no “Motores” projeção para crescimento de 3% em 2018

5/03/2018   12h46

 

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, apresentou uma projeção segundo a qual a economia deve crescer 3% e gerar 2,5 milhões de novos empregos em 2018. Ao participar do seminário Motores do Desenvolvimento do RN, nesta segunda-feira, 05, em Natal, ele enfatizou dados que apontam uma retomada da atividade produtiva.

 

O ministro abordou a crise e as medidas para estimular a recuperação econômica. Ele afirmou, na ocasião, que os indicadores mostram a retomada de diversos setores, principalmente na agricultura, nos serviço e na indústria.
Meirelles disse que os analistas perceberam também uma recuperação do consumo. A tendência, ressaltou o ministro, já foi verificada em agosto e setembro do ano passado, quando algumas famílias anteciparam compras que só fariam no período do Natal. Isso em decorrência a liberação das contas inativas do FGTS.

 

O ministro ainda destacou a queda dos índices de inflação, que ficou em 2,95%, a menor desde 1998. Para Henrique Meirelles, a política econômica ajudou a se obter esses resultados, com a aprovação de reformas, como a que limitou o aumento das despesas do governo.

 

Ele ainda ressaltou a proposta do cadastro positivo, que tende a reduzir o custo do crédito, com o registro da trajetória dos tomadores de empréstimo que pagam em dia. Entre as medidas para estimular a retomada, Henrique Meirelles ainda citou a duplicata eletrônica, que está em implantação.

 

O Motores do Desenvolvimento foi nesta  segunda (5), no hotel Holiday Inn. O encontro trouxe a Natal o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e o empresário Potiguar Flávio Rocha, presidente da Riachuelo.

 

A 34a edição do Seminário Motores do Desenvolvimento reuniu representantes do setor produtivo, autoridades políticas, gestores públicos, empresários e estudantes. O evento é uma realização da Fecomércio em parceria com a FIERN, UFRN, jornal Tribuna do Norte, RG Salamanca e Ministério Público do RN.

 

Meirelles lembrou as conjunturas econômicas desde o período de inflação, nos anos 80, e a estabilização, com a adoção do Plano Real, em 1994; até agora, quando, após uma recessão, se tenta uma retomada. Ele citou que depois da crise, é importante que as medidas tenham continuidade para que se veja, na economia, um “voo de águia”, ou seja, um crescimento constante. Ele concluiu afirmando que as eleições são fundamentais e disse acreditar que o brasileiro tomará a decisão corretas para não regredir.